Zero Dicas para Melhorar seu Foco e Concentração

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Tempo de leitura: 13 minutos

Ei, Bugado ou Bugada! Você sente dificuldade em se concentrar no trabalho ou estudos? Sente que é incapaz de acompanhar um texto maior? Se o vídeo tem mais de 5 minutos, já sente agonia?

Às vezes se pega ficando horas em algum app quando tem outras coisas que queria ou precisava estar fazendo?

Como sempre faço aqui no Mente Bugada, vou ser bem sincero. Existem milhares de listas por aí com “10 dicas para melhorar seu foco” ou “5 maneiras de aumentar sua concentração”.

E aqui vou te contar um segredo: nem todas essas dicas funcionam para todo mundo. E tem coisa que dica nenhuma vai resolver. Por isso, não vou tentar te enganar e vou só trabalhar com os fatos.

Esses fatos ser doloridos de início, mas vão te ajudar a entender o que acontece contigo. E, claro, vão te ajudar a recuperar seu foco.

O Problema das Dicas

A primeira coisa que você precisa saber: estamos todos na mesma. Você não está sozinho(a). Quase todo mundo – se não todos – temos tido problemas com foco e concentração.

E é por isso que você encontra muitas dicas por aí. Dicas que vão te dar meia dúzia de coisas pra fazer, prometendo que você será outra pessoa. Desde ler mais até yoga: há muita receita pronta de como ter mais foco.

E não é que essas dicas sejam ruins ou estejam erradas. Elas podem te ajudar, mas pode ficar uma sensação de que ainda falta. De que ainda tem muito a melhorar no foco.

E, pior que isso, os artigos por aí são muito superficiais. Eles são feitos para serem lido de forma rápida, justamente pela dificuldade de mantermos o foco. Mas, neste processo, acabam perdendo muita informação.

E aí não são tão úteis. Às vezes, são até contraproducentes.

Você já tentou seguir alguma dica e não funcionou muito bem? Ou fica com a sensação de que as dicas não vão resolver seu problema? Bom, está no lugar certo.

Por que você não consegue focar?

Há vários motivos para sua dificuldade de focar. Muito estudos foram feitos, no decorrer dos anos.

Um dos livros mais atuais do tema é Stolen Focus: Why You Can’t Pay Attention (Foco Roubado: Por que você não Consegue Prestar Atenção, em tradução livre). Nele, o autor lista diversos fatores. Entre eles:

  • A quantidade de coisas diferentes que fazemos, que nos fazem mudar de foco toda hora
  • O cansaço físico e mental que sentimos com tanta coisa pra fazer
  • A perda do hábito de ler, que nos faz exercitar a atenção
  • Não ficamos mais sem fazer nada, ociosos, porque sempre temos um app e feed para nos distrair
  • As tecnologias que podem te vigiar e manipular têm evoluído muito
  • Por mais que tudo seja elaborado para que você se sinta mal, a culpa de tudo ainda é colocada sobre você mesmo(a)
  • Temos a sensação de que vivemos num mundo cada vez mais perigoso, o que nos mantém em constante alerta por nossa segurança
  • Estamos comendo muito mal e convivendo com água, alimentos e ar cada vez mais poluídos
  • Estamos cada vez mais isolados e confinados, principalmente após a pandemia

Por exemplo: talvez você não tenha lido os tópicos e só bateu o olho e veio parar aqui. Esta frase foi destacada para chamar a atenção. E é uma frase inútil, porque o que importa mesmo é o que está ali em cima.

Mas, ainda assim, muita gente pula o que é importante e vai aonde os designers e engenheiros querem que você olhe.

O Problema de ter um Problema

Há vários problemas em não ter o controle da própria atenção. O “teste” acima foi pensando para testar isso. Talvez não seja o seu caso, ótimo! Infelizmente, é o de muitos.

E, mesmo que desta vez você não tenha caído, a verdade é que não é sempre que conseguimos. Eu mesmo, quando paro pra pensar, vejo situações em que me deixei levar. E, com isso, perdi o foco do que queria.

Geralmente acontece assim:

  1. Você reconhece que tem um problema, mas não consegue entender qual é. Com isso, fica confuso(a)
  2. Durante a confusão, você fica ainda mais vulnerável para que outras pessoas roubem sua atenção. Imagina o que não é feito por aí com este objetivo?
  3. Talvez você se sinta tão incomodado(a) com isso que simplesmente largue pra lá. E vá pro Instagram ou TikTok se distrair mais um pouco para relaxar. E, bem, não vai ajudar muito.
  4. Por fim, a situação fica tão desconfortável que você pode sentir que nem quer mais resolver. É tão difícil de explicar que vem uma sensação de impotência e você deixa pra lá.

Por isso que a primeira coisa que eu peço pra você é calma. Falar disso é desconfortável, mesmo. Mas, o artigo é justamente pra apontar que há coisas que você pode fazer.

O desconforto pode ser porque, no fundo, vivemos num cenário de guerra. E a guerra é exatamente pela sua atenção. Vamos falar um pouco mais sobre isso.

A Guerra Pela Sua Atenção

Vamos falar especificamente na parte de tecnologia. Note que este não é o único fator, como vimos no último tópico. Mas é o que pode ser mais difícil de compreender e fácil de atuar.

Por isso, neste artigo, vamos focar nele.

A Economia da Atenção: Você é o Produto

Algo que você precisa saber: estamos no que é chamado de “Economia da Atenção”. A sua atenção vale ouro!

É bem provável que já tenha ouvido a frase “Se o serviço é de graça, você é o produto”. Hoje, temos e-mail, redes sociais, mensagens instantâneas, plataformas de música e vídeo… Tudo grátis ou com versões gratuitas.

A esmola é demais? Certamente essas empresas precisam ganhar dinheiro pra pagar seus custos de infraestrutura. Não é barato manter tudo funcionando!

As big techs de mídia ganham a maior parte do dinheiro através de anúncios. Toda vez que alguma propaganda aparece pra você, as empresas ganham um dinheirinho.

Funciona assim: se uma marca de videogames quer vender mais, ela paga para botar anúncios numa rede social, por exemplo. Daí, a rede social mostra os anúncios a você, como forma de te deixar com vontade de comprar.

Então, você usa o produto de graça em troca de ver anúncios. Quanto mais anúncios forem assistidos, mais a plataforma ganha. E quem assiste os anúncios é você. Por isso, você é considerado o produto.

Pode soar um troca justa, mas há um porém. Seu dia só tem 24 horas. E todas as plataformas grátis que você usa competem para que você veja os anúncios dela. O que isso significa?

Por que sua Atenção vale Dinheiro

Num dia comum, você pode usar: Google, WhatsApp, E-mail, Instagram, YouTube, Tiktok. O que eles têm em comum? Entregam muito valor a você gratuitamente. E são cheios de anúncios.

Lembre-se: quanto mais você assiste anúncios, mais as plataformas ganham. E elas não ganham pouco: na realidade, são empresas que valem bilhões. Então, não tem muito motivo para você ter pena delas.

Se as empresas ganham com anúncios, o que elas precisam fazer para lucrar?

Garantir que você vai passar o maior tempo possível usando a plataforma! Quanto mais tempo você ficar nela, mais anúncios você vai ver.

E aí, vale tudo pra você ver mais anúncios. Inclusive te mandar notificação no celular para cada pequena novidade, por menor que seja.

Se você estiver fazendo qualquer outra coisa que não seja usar a plataforma, ela está deixando de ganhar dinheiro contigo. Então, elas fazem de tudo para disputar as suas 24h de tempo no dia.

Por isso a sua atenção vale ouro. Convém a essas plataformas que você abra mão de tudo para continuar nelas, rolando o feed. E elas usam tudo o que podem para que você não consiga sair.

Na verdade, o truque é um pouco diferente. Elas fazem de tudo para que você não queira sair. Por mais que ficar nelas seja prejudicial a você. O jogo é mais profundo.

OLHE PARA MIM! A Intensificação da Busca pela sua Atenção

Pense na sua vida sem aquelas ferramentas que listei. Você não terá mais WhatsApp, Instagram, TikTok e YouTube. Bateu o desespero, né?

Pois é. A questão não é se essas ferramentas são úteis. Certamente elas são. O erro é achar que usá-las sai de graça pra você.

Pode parecer exagero, mas tem suas similaridades com vícios e drogas. Sabe os usuários que continuam usando a droga por mais que ela faça mal? Eles não querem parar de usar, mesmo assim.

É muito difícil mostrar como faz mal e que o melhor é parar. E, quando você tenta, às vezes ouve desaforos, com o usuário da droga defendendo seu uso!

É esse o efeito que as empresas de mídia querem ter em você. Que você passe a da conta e continue assistindo e usando o app. E que, depois, ainda defenda seu uso.

Há algumas formas de elas fazerem isso:

Gatilhos e Notificações

Feeds infinitos. Autoplay. Você aperta voltar pra sair, mas, em vez disso, aparece outro vídeo.

Pausou um vídeo? O próximo do feed toca automaticamente. Você fecha, mas, em alguns minutos, seu celular vibra: “Novo vídeo do [canal que você vê de vez em quando]”.

Houve muitos estudos sobre como prender sua atenção nas últimas décadas. E continua havendo.

Um dos autores mais famosos é Nir Eyal, nascido em Israel e hoje autor americano. Ele escreveu o livro HOOKED (ENGAJADO): Como construir produtos e serviços formadores de hábitos.

Esse livro se tornou um best-seller. Ele possui uma série de sugestões de como, bem, prender sua atenção. E fazer isso de tal forma que vire um hábito.

Hábitos são aquelas coisas que você faz sem ter que pensar. Então, usar a plataforma, na proposta do autor, deve ser algo que você só faz. Sem pensar muito, sem raciocinar. Quase como amarrar um sapato.

Você se sente assim às vezes?

Você se acostumou a ser notificado quando recebe mensagem. E deve gostar disso. Tem um lado bom, com certeza. Mas, saiba que esse é um recurso usado contra você.

O excesso de notificações mina sua atenção e destrói sua concentração. Você deve saber disso. Pelo menos uma vez na vida, algum som ou vibração aconteceu enquanto tentava se concentrar.

Ao mesmo tempo, isso virou um hábito. E temos medo de desligar as notificações e ficar por fora do que acontece. Temos receio de nos desconectar. Medo de nos isolar. Estar sempre online é um hábito para muitos.

Então, vale ter em mente. Tem muita gente usando esses recursos pra nos prender. E, se não nos policiarmos, seremos sempre interrompidos para enriquecer as grandes corporações ainda mais.

Uso de dados

Outra forma de prender sua atenção é pelo uso de dados.

“Ué, como assim?”

É como as empresas colocam, pra ficar elegante. “Coletamos e usamos seus dados para te dar a melhor experiência possível”.

“Mas, Davi, isso é ótimo, não?”

Num primeiro momento, sim! Essas plataformas capturam diversos dados conforme você usa os sites e aplicativos. Em parte, eles podem ser usados para entender como identificar problemas. O Mente Bugada faz isso, por exemplo.

No entanto, dá pra ir além. Dá pra capturar os links que clica, aquilo que você curte e até mesmo o tempo que olha para cada imagem e assiste cada vídeo. Com isso, dá pra saber muito sobre você.

Não é exagero quando dizem que as plataformas te conhecem melhor que você mesmo ou sua mãe. É como se tivesse um observador o tempo todo.

E vale pra tudo. O Instagram ou TikTok querem te mostrar mais do que te segura na plataforma.

Até mesmo os sites 🔞 usam dados para descobrir seus gostos, preferências e fetiches. E mostrar mais conteúdo de acordo com eles, pra você ficar mais tempo.

Também não ajuda que não somos informados sobre o porquê de coletarem tantos dados. Quando falo deste assunto e de que é uma invasão, costumo ouvir:

“Mas eu não tenho nada a esconder”

Não é sobre isso.

Você não precisa estar fazendo algo fora da lei. Isto, na verdade, não importa para as plataformas.

Tanto é que, de vez em quando, sai uma notícia de alguma plataforma recomendando coisas absurdas e imorais.

O uso dos seus dados é para saber do que você gosta e do que não gosta. Saber o que te dá medo. O que te desperta desejo. Conhecer você profundamente.

E, claro, lucrar com isso!

Por te conhecer tão bem, essas plataformas conseguem fazer três coisas:

  1. Mostrar para você conteúdo que sabe que gosta. Podem ser gatinhos, viagens, questões políticas ou pessoas seminuas. Quanto mais você dá atenção e interage, mais disso aparece para você. E mais difícil fica resistir e sair do app para fazer coisas importantes.
  2. Exibir anúncios com coisas que você tem mais probabilidade de comprar. Se você é gamer, pode ver games em promoção. Seus avós provavelmente não são – e verão outros anúncios.
  3. Selecionar cuidadosamente o que você vê no feed para reforçar suas crenças. Se você gosta de determinado político, por exemplo, a tendência é que apareça mais dele, de forma que você goste cada vez mais. Quando todos estão assim, surge a polarização e dificuldade de discutir política.

Hmmm… Parece bom

Até aí, a coisa pode ser ótima. Você só quer ver coisas que te interessam.

Mas, não é tão simples assim. Como as empresas te conhecem tão bem e tem gente produzindo conteúdo infinito, elas conseguem te mostrar sempre mais.

Se você gosta de gatos, ela vai te mostrar os gatinhos que você ama cada vez mais.

“Mas isso é ótimo!”

Sim, é prazeroso. Mas, não necessariamente é bom. Enquanto isso, você pode estar deixando de fazer outras coisas.

Ficar horas vendo gatinhos é agradável, mas pode ser ruim para você. Assim como fumar é agradável para quem está fumando, mas traz suas consequências.

E, acredite, é possível que o conteúdo seja tão bom que te vicie. E daí, você passa a ver menos valor em outras coisas que não são o feed. As amizades e relações enfraquecem, porque você está ocupado demais scrollando.

E sua atenção? Desmorona. Porque você está pensando na próxima vez que verá vídeos de gatinhos, inconscientemente. E pode ser que pegue, quase sem perceber, o celular para vê-los enquanto trabalha.

É parecido com o vício em jogos, do qual falei neste artigo.

A Parte mais Importante Deste Artigo

Você veio direto para cá, do índice? Ou deu uma passada de olhos rápida e parou pra ler isto, já que é o mais importante? Se está lendo, quantas vezes pegou o celular ou recebeu notificações?

Você tem um problema com foco e atenção. E não consegue focar nem no que explica e pode te ajudar a solucionar o seu problema. Por que você está com pressa? Pare por um segundo para refletir nisso.

“Davi, mas este artigo é muito longo!”

Sim, o Mente Bugada tem artigos longos, que não minimizam os temas pra jogar “dicas” na sua cara, como se você fosse o problema. Como se você fosse o causador do seu próprio problema. E fosse o único responsável por corrigir.

Não é.

Há engenheiros focados em entender o que mais vai prender sua atenção. As plataformas concorrem pelo seu tempo.

E até mesmo os criadores de conteúdo concorrem entre si pela sua atenção. Eu preciso entender como trazer você a este artigo. E eu faço isso porque eu acho que é importante e vai te fazer bem, a longo prazo.

Mais do que usar todo esse tempo vendo vídeo de animais fofos.

É difícil concorrer. No meio dessa concorrência, os textos nas plataformas vão ficando mais apelativos. As chamadas, mais ousadas.

De repente, todo mundo parece estar gritando “VEJA-ME! LEIA-ME!”. E você se sente cansado, tão cansado que nem consegue pensar muito no que está fazendo.

E, neste cansaço todo, você sente que precisa de consolo. E quem pode te consolar? As mídias sociais. Mais dinheiro para elas e menos tempo para você.

Eu sei. Parece ruim demais. E é. Mas, é muito importante que todos tenham consciência disso.

Você não precisa desligar tudo e viver como um eremita. Há algumas coisas que você pode fazer, neste cenário.

O que Você pode Fazer

Lembra do Nir Eyal, que escreveu aquele livro que ensinou tanta gente a fazer aplicativos que prendem?

Pois é. Ele foi tão bem-sucedido na missão que anos depois escreveu outro livro. Para ensinar as pessoas a LUTAREM CONTRA as dicas que ele mesmo deu!

Este livro é o INDISTRAÍVEL: Como Dominar sua Atenção e Assumir o Controle de sua Vida. Nele, o autor dá uma série de sugestões:

Revertendo o jogo

  1. Entenda as causas internas da distração: Nir Eyal argumenta que a distração começa de dentro, não de fora. Ele acredita que é importante entender os sentimentos e emoções internas que nos levam a buscar distrações. Isso pode incluir tédio, desconforto, medo, stress, etc.
  2. Transforme seus valores em tempo: Eyal sugere que devemos programar nosso tempo de acordo com os valores que temos na vida. Isso significa que, se valorizamos a saúde e o bem-estar, devemos reservar um tempo específico para atividades físicas. Se valorizamos a família, devemos programar um tempo de qualidade com nossos entes queridos.
  3. Defenda-se do hacking externo: Após entender as causas internas da distração, Eyal propõe que devemos “hackear” as causas externas. Isso pode incluir a configuração de notificações em nosso telefone ou computador, a criação de um ambiente de trabalho mais focado e a limitação das interrupções.
  4. Use técnicas de prevenção: Uma das técnicas que Eyal sugere é a técnica de “pacto de esforço”. Isso envolve a criação de obstáculos que tornam mais difícil se distrair. Por exemplo, pode-se deixar o telefone em outro cômodo enquanto se trabalha.
  5. Gerencie seu tempo de maneira eficaz: Eyal sugere a utilização de técnicas de gerenciamento de tempo, como a técnica Pomodoro, que envolve trabalhar por um determinado período (geralmente 25 minutos) e, em seguida, fazer uma pausa curta.
  6. Use a técnica de reimaginação: Eyal sugere que devemos reimaginar tarefas que normalmente consideramos tediosas ou desagradáveis e encontrar uma maneira de torná-las mais agradáveis. Isso pode envolver a mudança de nossa mentalidade ou perspectiva sobre a tarefa.
  7. Crie uma identidade “indistraível” : Eyal sugere que devemos nos identificar como pessoas que são “indistraíveis”. Isso pode nos ajudar a resistir às distrações e manter o foco em nossas tarefas.

É muita coisa!

Eu sei. E, fique tranquilo. Em artigos mais pra frente, vou repassar cada uma das técnicas listadas por Nir Eyal e outros autores. Elas serão muito úteis.

Você pode preferir ir direto ao livro. Vou deixar os links aqui embaixo. Ao comprá-los por esses links, você ajuda o Mente Bugada a continuar no ar.

Mas, por favor, só faça isso se realmente pretende lê-los e se o dinheiro não for fazer falta. Eu vou trazer as partes mais relevantes nos próximos artigos, então você não vai precisar gastar para ter acesso às informações neles:

INDISTRAÍVEL: Como Dominar sua Atenção e Assumir o Controle de sua Vida (Kindle) – Nir Eyal

Descobri que, para viver a vida que queremos, precisamos não só fazer as coisas certas, mas também parar de fazer as coisas erradas que nos desviam do caminho

Stolen Focus: Why You Can’t Pay Attention (Kindle) – Johann Hari

So if you spend your time switching a lot, then the evidence suggests you will be slower, you’ll make more mistakes, you’ll be less creative, and you’ll remember less of what you do.

Alguns outros livros também falam do mesmo tema e serão usados como base de artigos futuros:

Se quiser, posso te avisar quando sairem os artigos mais detalhados. É só deixar seu e-mail aqui embaixo. E, não se preocupe: eu não vou enviar spam e, se você não gostar, pode sair a hora que quiser.

Moral da História

Você pode ter ficado com a sensação de que este artigo é gigante e que só arranhou a superfície do problema.

Sim, é verdade.

Mas, a moral da história é que você não é o principal culpado de não conseguir focar. Tem todo um esquema que usa isso para lucrar.

E eu estou aqui para te mostrar como funciona. E estarei ao seu lado para te ajudar a sair dessa espiral e ter mais controle dos seus hábitos. E, aí sim, usar a tecnologia da melhor forma a seu favor.

Estamos juntos!

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Espero que este artigo tenha sido útil e divertido. Até a próxima!


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