Como Fazer Amigos: O Guia Definitivo (com Neurociência)

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Tempo de leitura: 24 minutos

E aí, Bugado ou Bugada! Preparado para mergulhar nos mistérios do cérebro e da sociabilidade humana e descobrir como fazer amigos?

Hoje, a missão é entender como fazer amigos. Sim, amigos! Sabe, aqueles seres humanos que topam ir com você ao cinema, rir das suas piadas ruins e te ajudam a mudar de apartamento?

Ah, e tudo isso com uma pitada de neurociência, como sempre. Você vai entender de forma prática:

  • Quais os maiores desafios de fazer amigos
  • Dicas práticas de como fazer amigos – e por que elas funcionam
  • Como botar a mão na massa partindo do zero

Então, bora lá!

Quais os Maiores Desafios de Fazer Amigos

Vamos ser honestos, fazer amigos não é como apertar um botão.

Afinal, você está navegando por um território que envolve emoções, expectativas e, é claro, a neurociência da coisa toda.

Fazer amigos é algo que pode ter vários desafios, principalmente se você não sabe muito bem o que está fazendo. Então, vamos desbravar as partes mais difíceis de se estabelecer uma amizade.

Desafio 1: Superar a Primeira Impressão

Ah, a primeira impressão. Esse instante fugaz que parece uma eternidade, onde cada detalhe conta.

Aqueles preciosos segundos onde seu cérebro está trabalhando como um detetive psíquico, coletando e processando informações. E o mais interessante?

Você não é Sherlock Holmes aqui, meu bem. Você é mais um “preditor de padrões ambulante”, graças à neurociência do processamento preditivo.

Como o Cérebro Processa a Primeira Impressão

Você vê uma pessoa e boom! Seu cérebro começa a fazer inferências imediatas.

Essa pessoa é amigável? Ela é confiável? Ela gosta da mesma série da Netflix que eu?

Basicamente, seu cérebro está criando um “modelo” mental baseado nas informações que ele já possui, ou seja, suas experiências anteriores, seus gostos, suas aversões e até seus preconceitos.

Isso é parte do que a neurociência chama de “processamento preditivo”. Seu cérebro está sempre tentando prever o próximo passo para economizar energia e se proteger.

Ele faz uma rápida varredura usando dados antigos para fazer uma estimativa bem fundamentada do que esperar da nova pessoa.

O Perigo das Suposições

Aqui está o problema: essas suposições iniciais podem ser tanto acertadas quanto terrivelmente erradas.

Você pode pensar que o cara com a camiseta do Iron Maiden é um roqueiro rebelde, mas talvez ele seja um fã secreto de música clássica e até toque violino nos finais de semana.

Ou você poderia achar que a pessoa com o laptop aberto e o semblante sério em um café é antissocial, mas talvez ela seja um escritor em um prazo apertado.

Esses modelos mentais são práticos, mas também podem ser enganosos e limitantes.

Portanto, apesar de sua utilidade em nos dar atalhos para entender o mundo, eles também podem nos prejudicar em nossa busca por amizades significativas.

Dica Prática: Desafie Sua Primeira Impressão

Aqui está a dica de ouro: Não confie cegamente na sua primeira impressão.

Dê a si mesmo e à outra pessoa a oportunidade de desafiar essas suposições iniciais. Em outras palavras, dê espaço para que o “modelo mental” seja atualizado com novas informações.

Mesmo se tiver uma primeira impressão negativa de uma pessoa com base em sua aparência ou no pouco que você ouviu da conversa dela, não a descarte imediatamente como uma possível amiga.

Converse, explore interesses comuns, faça perguntas abertas e, o mais importante, esteja aberto para ser surpreendido.

Então, a próxima vez que você encontrar alguém e seu cérebro começar a tagarelar com julgamentos e previsões, lembre-se de fazer uma pausa. Seu modelo mental não é o destino, é apenas um ponto de partida.

Desafio 2: Lidar com as Diferenças

Se superar a primeira impressão é como passar da fase do tutorial, então lidar com as diferenças é o chefe do primeiro mundo.

E, olha, esse chefe tem várias formas.

A Zona de Conforto e o Outro como “Outro”

Bem, você já deve ter ouvido falar da famosa “zona de conforto”. É aquele espaço mental e emocional onde tudo é familiar, previsível e, bem, confortável.

O cérebro adora isso. Economia de energia!

Mas aqui está o problema: se você ficar na sua zona de conforto, você nunca vai encontrar novas pessoas que podem ser diferentes de você de maneiras incríveis.

Em vez disso, provavelmente vai ficar buscando alguém exatamente igual a você que, bem… não existe!

Isso é especialmente relevante porque cada pessoa é um universo de experiências, crenças e gostos. Isso é o que chamamos de “alteridade” – a ideia de que o outro é, bem, outro.

E por mais que o seu cérebro queira colocar todo mundo em categorias convenientes, as pessoas são complexas.

A neurociência do processamento preditivo nos diz que é bom ser curioso e flexível em nossos modelos mentais.

O Valor da Curiosidade

A curiosidade é, de certa forma, o remédio pra esse problema. Ela nos faz perguntar, explorar e procurar entender. E, acredite ou não, ser curioso tem suas raízes na evolução.

Curiosidade nos levou a descobrir novos territórios, novos alimentos e até novas formas de socialização. Em resumo, ser curioso nos torna melhores “predadores de padrões”.

Dica Prática: Saia da Rotina

Então, a dica prática aqui é simples, mas poderosa: Faça algo novo pelo menos uma vez por semana. Pode ser experimentar um novo hobby, visitar um café diferente, ou até mesmo mudar sua rota para o trabalho.

Isso não só te dá uma ruptura na rotina mas também aumenta suas chances de encontrar pessoas que são diferentes de você. E aqui está a coisa: essa diferença pode ser o que torna a amizade tão valiosa.

Você vai precisar usar bastante a sua curiosidade para superar a questão das diferenças.

Tente partir da premissa de que, por mais estranha que seja à primeira vista, a outra pessoa faz sentido. E sua missão é entender como.

Pode ser desconfortável no começo, mas hey, não é assim que você passa de nível em um jogo? Então vá em frente e pressione esse botão “Start” na sua aventura social.

Desafio 3: Ser Claro com as Expectativas

E aí, já saiu da sua zona de conforto e mandou um “Oi, sumido!” para aquela pessoa que você queria reencontrar?

Ótimo! Agora, você está enfrentando um chefe de fase ainda mais complicado: as expectativas.

A Dança das Expectativas

É engraçado, mas muitos de nós tratam as expectativas como se fossem palavras-tabu em um jogo de forca.

Não queremos falar sobre elas, mas oh, elas estão lá, balançando no ar como uma espada de Dâmocles.

E você sabe o que é pior? Quando não somos claros sobre as nossas expectativas, nós basicamente configuramos o jogo para o modo difícil.

Da perspectiva da neurociência do processamento preditivo, expectativas são como “scripts” mentais que dirigem nossa atenção e nossas ações.

Se seu “script” diz que amizades devem ser completamente recíprocas desde o primeiro dia, você vai se frustrar mais rapidamente.

O segredo é adaptar e atualizar esses “scripts” conforme você e a outra pessoa se conhecem melhor.

A Coragem de Tomar Iniciativa

Então, você encontrou alguém bacana, mas a relação está estagnada como água de poça? Talvez seja hora de tomar a iniciativa.

Convide para um café, uma festa ou qualquer outra atividade. E aqui está o deal: você tem que estar pronto para a possibilidade de rejeição.

É super normal se sentir meio mal ao convidar alguém! Você está se abrindo à possibilidade de ouvir um não. E isso pode bater meio como uma rejeição.

A angústia da rejeição é real, mas pense nela como o custo de entrada para o parque de diversões das relações humanas.

Dica Prática: Comunique-se, Comunique-se, Comunique-se

Sabe qual é a chave para driblar esse desafio? Comunicação clara.

Se você gostou de passar o tempo com a pessoa, diga isso. Se você quer ver a pessoa de novo, faça um convite.

E se você está esperando que a outra pessoa sempre tome a iniciativa, bem, você está configurando o jogo para o “modo insuportável”.

Ela não está tendo iniciativa. Daí você pode achar que é porque ela não gosta mais de você. Mas, na verdade, ela está ocupadíssima. Ou, talvez, está querendo entender se você tem interesse em fazer um convite.

Você se sentiria mal se tivesse um amigo que sempre que tomar a iniciativa? Senão ele “some”? Pois é, pode ser o mesmo caso!

Equilibre a equação da iniciativa e você estará mais perto de uma amizade saudável e gratificante.

Então, da próxima vez que você estiver se perguntando “será que devo convidar fulano para sair?”, a resposta é sim. Basta ir em frente e fazer isso. O que você tem a perder?

Desafio 4: Não Ter Contato com Pessoas Certas

Ah, então você já atravessou o pantanal das primeiras impressões e sobreviveu às tempestades de expectativas? Bravo!

Agora, prepare-se para o último obstáculo: estar nas esferas sociais corretas. Ou melhor, não estar. Ou pior: se iludir que está.

A Ilusão da Vida Social Online

Não ter amigos, em geral, envolve não conhecer pessoas o suficiente. E é muito difícil conhecer pessoas novas sem sair de casa.

Mesmo que você pense que está socializando através de chats, fóruns e jogos online, sinto dizer que isso não substitui a complexidade e a riqueza das interações cara a cara.

Muitos confundem interações online com conexões genuínas. Vou te contar um segredo: tweets, likes e emojis não contam como conversas profundas. Quem diria, não?

Interagir apenas online te deixa com uma perspectiva limitada do que a interação humana realmente é. É como tentar entender um filme assistindo apenas aos trailers.

A Armadilha do Conforto Solitário

Se você não sai de casa e não cultiva hobbies, sua rotina é tão previsível que seu cérebro nem precisa se esforçar.

Ele pensa: “Por que arriscar no desconhecido quando posso prever o próximo episódio da minha série favorita na Netflix? Ou upar mais um level?”.

Nós humanos somos animais de hábitos. Quando você está preso na armadilha do conforto solitário, cada dia é um déjà vu do último.

O cérebro fica preguiçoso, satisfeito com a rotina monótona e a falta de estímulo.

Mas este estado de homeostase mental é seu pior inimigo se você quer expandir seu círculo social.

O Valor Inestimável de Hobbies e Interesses

Estar engajado em atividades que você ama não é apenas uma maneira de passar o tempo; é uma forma de descobrir comunidades de pessoas que compartilham de seus interesses.

É difícil fazer amigos se você não tem um terreno comum para iniciar uma conversa, certo?

Além disso, hobbies dão a você algo para falar, e acredite, conversas significativas são o primeiro passo para amizades duradouras.

Dica Prática: Comece Pequeno, Pense Grande

Se sair de casa parece intimidador, tudo bem.

Comece pequeno: faça uma aula online sobre algo que sempre te interessou. Além disso, participe de fóruns e grupos online relacionados. Mas, participe! Foque na participação.

A próxima etapa? Veja se esses grupos organizam encontros ou eventos presenciais. E dedique tempo e energia para frequentar. É bem possível que você se sinta desconfortável. É muito normal!

Talvez você fique se perguntando “mas eu nem sei como vou falar com as pessoas lá!”. Pra perguntas como essa que vem a próxima parte deste artigo: dicas práticas!

Então, fica por aqui, que ainda tem muito mais!

Deu um “clique”? Compartilha com alguém que acha que precisa saber disso!

Dicas Práticas de Como Fazer Amigos – E Por Que Elas Funcionam

Agora que você conhece os desafios, vamos às táticas comprovadas pela ciência!

E já vamos começar com a uma que vale pra tudo. Pra além de fazer amigos, também vale pro trabalho, por exemplo.

Tática 1: Desenvolva Escuta Ativa

A escuta ativa é uma forma de comunicação que envolve não apenas ouvir, mas também mostrar que você está ouvindo e entendendo. E, principalmente, interessado.

Isso é feito através de várias táticas como fazer contato visual, acenar com a cabeça e dar respostas verbais curtas como “uhum” ou “entendi”. Mas vai além disso.

No contexto da escuta ativa, você também faz perguntas para esclarecer pontos, repete o que a outra pessoa disse em suas próprias palavras para confirmar que você entendeu, e dá feedback.

É como se você estivesse refletindo o que a outra pessoa está dizendo e sentindo, mas de uma maneira que adiciona profundidade e clareza à conversa.

A Ciência por Trás

Cientificamente, a escuta ativa está ligada à empatia e à inteligência emocional.

O psicólogo Simon Baron-Cohen fala sobre “Teoria da Mente”, que é essencialmente nossa habilidade de entender o estado mental dos outros e ver as coisas de seu ponto de vista.

A escuta ativa é uma das melhores maneiras de demonstrar e aplicar essa habilidade.

Estudos em neurociência mostram que quando você pratica a escuta ativa, você ativa partes do cérebro associadas à compreensão social e à empatia, como o córtex pré-frontal e áreas do cérebro ligadas à “Teoria da Mente”.

Isso não só ajuda você a entender melhor a outra pessoa, mas também desencadeia sentimentos de conexão e confiança mútua.

Como Implementar na Prática?

Não: esta imagem não tem muito sentido. Não é incrível?

Na próxima vez que estiver em uma conversa, em vez de pensar na sua próxima fala, foque 100% na outra pessoa.

Use frases como “Entendi”, “Isso faz sentido” ou “Pode falar mais sobre isso?”, para demonstrar que você está engajado e aberto a entender mais. E realmente esteja, sinceramente.

Pode ser que uma preocupação que venha ao focar seja justamente sobre o que falar depois. Mas, aí que está a questão. Você pode pensar depois que a pessoa terminar de falar!

Sim, pode ser que leve alguns segundos. E pode ser que fique um silêncio no meio. Não encare isso como constrangedor: é só o resultado de uma conversa bem realizada!

Isso é muito comum, por exemplo, em programas de terapia ou coaching. O profissional pode ficar alguns segundos pensando na próxima fala ou pergunta. Não é porque ele é ruim: é porque ele estava prestando atenção em você.

Faça isso com os outros. Não tenha medo de silêncio e busque entender a aprofundar. Outra tática importante é fazer perguntas, como veremos na próxima tática.

Por Que Faz Diferença?

Agora você pode estar se perguntando, “ok, escuta ativa soa legal e tudo mais, mas por que isso realmente faz diferença na hora de fazer amigos?”

Bom, em primeiro lugar, todos queremos ser ouvidos e compreendidos — é uma necessidade humana básica. Quando você pratica escuta ativa, está atendendo a essa necessidade para outra pessoa, o que pode ser incrivelmente gratificante e criar um laço instantâneo.

Em segundo lugar, a escuta ativa pode ajudar a evitar mal-entendidos. Quantas vezes uma amizade foi prejudicada por uma má comunicação? Ao ouvir ativamente, você pode captar nuances e subtextos que poderiam ser facilmente ignorados.

E, por último mas não menos importante, a escuta ativa pode abrir portas para conversas mais profundas e significativas.

Muita gente fala (talvez todo mundo) que não gosta de papo furado ou “falar sobre o tempo”. Evitar isso envolve ter escuta ativa, para entender e saber como aprofundar os assuntos.

Quem não quer ser a pessoa que sempre tem conversas interessantes e estimulantes? Ao escutar ativamente, você encoraja a outra pessoa a ser mais aberta e honesta, o que pode levar a uma relação mais rica e recompensadora.

Então, sim, a escuta ativa não é apenas um truque de comunicação; é uma ferramenta poderosa para construir relacionamentos significativos e duradouros. E é por isso que faz toda a diferença.

Tática 2: Faça Perguntas

Aí vem o poder das perguntas!

Não estamos falando de perguntas triviais como “Você vem sempre aqui?”, mas sim de questões que instigam a curiosidade, que abrem portas para discussões mais profundas.

Fazer perguntas envolve mais do que simplesmente buscar uma resposta.

Fala sobre criar um espaço para o outro indivíduo se expressar e compartilhar seus pensamentos, sentimentos e ideias.

E quem não adora falar de si mesmo, não é mesmo?

A Ciência por Trás

A ciência de fazer perguntas é intrigante e rica. Tem tudo a ver com o fascínio por nós mesmos. Parece egocêntrico? Talvez um pouco, mas na verdade é neurologicamente programado.

Vários estudos apontam que falar de si mesmo ativa regiões do cérebro associadas ao prazer e à recompensa, como o núcleo accumbens e o córtex pré-frontal ventromedial.

Isso é semelhante às sensações que experimentamos quando comemos algo gostoso ou ganhamos dinheiro. Sim, nosso cérebro realmente gosta de ser o centro das atenções.

Quando você faz perguntas que incentivam a outra pessoa a falar sobre ela mesma, você está basicamente dando a ela uma “recompensa neural”. O ato de compartilhar informações pessoais funciona como uma forma de validação social, que é intrinsecamente gratificante.

Fazer perguntas que permitem que a outra pessoa fale sobre ela mesma atende a esses três componentes:

  • Dá à pessoa a autonomia para expressar seus pensamentos e sentimentos,
  • A faz se sentir competente ao compartilhar suas opiniões
  • Fortalece o relacionamento entre vocês.

Portanto, ao fazer perguntas que levam a outra pessoa a falar de si mesma, você não só está estimulando um ambiente de abertura e confiança, como também está acionando mecanismos cerebrais que aumentam a sensação de prazer e bem-estar dela.

Você se torna não só um bom conversador, mas também um ativador de alegria cerebral. Quem não gostaria disso?

Como Implementar na Prática?

Fazer perguntas parece fácil, mas fazer as perguntas “certas” é onde a mágica realmente acontece.

Um exemplo ruim é você perguntar “Como foi o seu dia?”, a pessoa responder “Ah, foi legal” e a conversa ficar por isso mesmo. Foi uma pergunta mal colocada e mal aproveitada.

Uma forma de evoluir neste cenário é tentar evoluir com uma pergunta desafiadora – mas você vai querer ter um tanto de humor aqui. Exemplos:

  • Legal como um dia qualquer? Seus dias costumam ser legais?
  • Ah, que bom! O que fez dele especial?
  • “Legal” é o novo “extraordinário”? Ou é mais pra um “meh”? Conta mais!

Isso força a pessoa a pensar e refletir um pouco mais sobre o seu dia, em vez de dar uma resposta automática.

Mas o melhor que você pode fazer é já começar com uma pergunta inesperada. Se você sabe o que a pessoa valoriza (por exemplo, um hobby que compartilham), pergunte a ela algo relacionado a isso.

Em todo caso, não se esqueça de realmente ouvir a resposta. Isso cria um ciclo de escuta ativa (como acabamos de falar) e questionamento que pode levar a uma conversa realmente envolvente.

Exercite a curiosidade e não tenha medo: pergunte! Não tenha receio de parecer “enxerido”. As pessoas adoram perguntas. Faça-as!

Por Que Faz Diferença?

A qualidade da sua vida é diretamente proporcional à qualidade das suas perguntas.

Fazer perguntas instigantes não apenas mantém a conversa fluindo, mas também pode ajudá-lo a entender melhor a outra pessoa e até mesmo a si mesmo.

As perguntas abrem caminhos para discussões mais profundas e significativas, elevando o nível de conexão entre você e a outra pessoa.

Além disso, dão à outra pessoa a sensação de que suas opiniões e sentimentos são valorizados, o que pode ser extremamente poderoso para formar e fortalecer relações.

Assim, fazer perguntas não é apenas uma técnica para manter uma conversa; é uma estratégia robusta para construir relações mais íntimas e gratificantes. E é aí que está a verdadeira magia.

Tática 3: Não Julgue Precipitadamente

Julgamento é quase um assassino silencioso de amizades promissoras e conexões genuínas.

Sim, é da natureza humana fazer julgamentos rápidos, mas isso não significa que devemos nos entregar a esse impulso.

Em vez disso, vamos cultivar uma mentalidade mais aberta e acolhedora, porque no fundo, todo mundo é bom, certo?

Pera. “Todo mundo é bom”? Como assim?

Você, que está lendo atentamente e não deixou isso passar batido

Vamos esclarecer!

A Ciência por Trás

Ao falar sobre não julgar, entramos no fascinante mundo da psicologia da moralidade.

Pesquisadores como Jonathan Haidt exploram como as pessoas formam seus sistemas de crenças morais com base em fatores como cultura, experiência pessoal e até mesmo biologia.

O truque é que, se todo mundo tem uma visão diferente do que é “certo” ou “errado”, o ato de julgar se torna uma projeção dessas visões pessoais, e não uma verdade universal.

Ou seja: “certo” é o que você acha certo. Só isso. Não existe um “certo” universal.

Imagine dois indivíduos, Alice e Bob. Alice cresceu em uma família extremamente conservadora, onde tatuagens são consideradas “inaceitáveis”. Bob, por outro lado, vem de um ambiente mais liberal e tem várias tatuagens.

Quando Alice e Bob se encontram, o instinto inicial de Alice pode ser julgar Bob como “imprudente” ou “não confiável” apenas com base em suas tatuagens. No entanto, essa avaliação não é uma verdade universal; é apenas um reflexo das crenças morais de Alice.

Ou considere o vegetarianismo. Para um vegetariano estrito por razões éticas, o ato de comer carne pode ser visto como moralmente errado.

No entanto, para alguém que cresceu em uma cultura onde a caça é uma parte essencial da subsistência e das tradições, comer carne não carrega o mesmo julgamento moral.

Colocar em dúvida o próprio julgamento inicial é um ponto de partida sensacional para estabelecer conexões profundas. Pratique o não-julgamento e veja os resultados.

Como Implementar na Prática?

Fácil falar, difícil fazer, né?

Aqui vai um hack: sempre que você se pegar prestes a julgar alguém, faça uma pausa e questione a origem desse julgamento.

É algo que você realmente acredita ou é um reflexo de alguma norma social ou estereótipo?

Dê um passo atrás, respire fundo e permita que a outra pessoa se expresse. A escuta ativa (olha ela aí de novo!) pode ser uma ferramenta valiosa aqui.

Por via das dúvidas, você pode dar uma exagerada e, num primeiro momento, considerar que você sempre está errado. Não use isso pra se torturar. Apenas use isso por um tempo e avalie o que acontece.

O mais provável é que você, por achar o primeiro pensamento errado, comece a cogitar outras possibilidades – talvez mais realistas e verdadeiras. E aí mora o segredo da boa comunicação sem julgamento.

Por Que Faz Diferença?

Não julgar as pessoas cria um espaço seguro para a expressão e conexão genuínas.

Ao criar um ambiente onde as pessoas podem ser elas mesmas, sem o medo de serem julgadas, você facilita amizades mais profundas e significativas.

Além disso, vamos ser honestos, ninguém gosta de ser julgado. Portanto, não julgar não é apenas uma tática esperta; é um sinal de respeito humano básico e decência.

E acredite, isso faz toda a diferença no mundo.

Tática 4: Cultive a Autenticidade

“Seja você mesmo” talvez seja um dos conselhos mais clichês que existem, mas tem um motivo para ser tão repetido: é verdadeiro.

E adivinhe? A ciência concorda!

A autenticidade é crucial quando se trata de construir relações verdadeiras e duradouras.

O que isso significa? Significa não ser falso. Não colocar uma máscara. Ser real.

A Ciência por Trás

A autenticidade está estreitamente ligada à saúde mental e ao bem-estar.

Psicólogos e pesquisadores argumentam que ser autêntico é uma parte crucial do desenvolvimento humano e da autoestima.

A teoria da autodeterminação, por exemplo, sugere que as necessidades psicológicas básicas para o bem-estar incluem autonomia, competência e relacionamento.

Ser autêntico ajuda a satisfazer todas essas necessidades.

Pesquisas também sugerem que a autenticidade pode levar a relações mais significativas.

Um estudo realizado em 2012 na Universidade de Houston descobriu que a autenticidade está positivamente correlacionada com medidas de saúde mental, incluindo autoestima e bem-estar subjetivo.

E há mais: a autenticidade é como um ímã social. As pessoas são naturalmente atraídas por indivíduos que são genuínos e verdadeiros, porque isso invoca confiança e uma sensação de segurança emocional.

Como Implementar na Prática?

Não é tão difícil quanto parece. Comece sendo honesto consigo mesmo. Isso envolve um pouco de autoconhecimento: saber quem você é, quais são seus valores e o que você representa.

Quando você sabe disso, fica mais fácil transmitir sua autenticidade para os outros.

Isso não significa que você tem que revelar sua vida inteira para alguém que acabou de conhecer.

Mas significa que você não deve ter medo de mostrar seu verdadeiro eu, suas opiniões, seus gostos e desgostos.

Por exemplo: imagine que seu grupo de amigos gosta de sair para festas frequentemente, mas você não é tão fã do ambiente.

Em vez de forçar a barra e ir a cada evento só para “pertencer”, seja honesto sobre suas preferências.

Isso não apenas alivia o estresse de “fingir”, mas também atrai pessoas que têm interesses mais alinhados com os seus.

Por Que Faz Diferença?

Cultivar a autenticidade faz toda a diferença no mundo quando se trata de construir relações significativas.

Ninguém quer ser amigo de uma farsa. As pessoas querem se conectar com você, o verdadeiro você, com todas as suas qualidades e imperfeições.

Além disso, ser autêntico elimina o estresse e a ansiedade que vêm com o ato de “fingir” — uma vitória para a sua saúde mental.

A longo prazo, a autenticidade pode ser a chave para relações duradouras e significativas.

Se você não é autêntico, qualquer relação que você forme será construída sobre uma base instável. E como qualquer engenheiro lhe dirá, uma estrutura é tão forte quanto sua base mais fraca.

Por fim, você sempre terá uma sensação de que “não tem amigos”, se suas amizades forem baseadas numa estrutura falsa. Não caia neste erro. Tem gente que vai adorar te conhecer como você é por aí.

Então, seja você mesmo, e assista às suas relações florescerem.

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Como Fazer Amigos: Partindo do Zero

Acho que já temos uma base sólida, certo? Então, vamos agora para um guia super prático pra você começar a fazer amigos ainda hoje!

Está no formato de guia, mas lembre: todo mundo é diferente! Não tem receita de bolo!

Entender os princípios por trás deste guia é mais importante do que segui-lo à risca. Você pode tentar fazer isso – mas já saiba que provavelmente vai ter que improvisar.

Vamos lá!

Antes de começar: Planeje e Descubra-se

Com mais de 8 bilhões de pessoas no mundo, eu preciso te fazer uma pergunta: você quer ser amigo de que pessoas, exatamente? Qualquer um serve?

O primeiro passo, portanto, é entender que tipos de amigos você quer. Eles têm alguma característica? Gostam de alguma coisa específica? Serão boa companhia pra algo?

Saber o que você quer ajuda seu cérebro a filtrar oportunidades e pessoas que se alinham com seus objetivos.

Coisas a fazer:

  1. Lista do Amigo Ideal: Faça uma lista de qualidades e atividades que você considera importantes em um amigo. Estamos falando de hobbies, valores, ambições.
  2. Os Deal-Breakers: Da mesma forma, liste características ou comportamentos que seriam um desastre para você. Ninguém quer um amigo que cruza seus limites não-negociáveis.
  3. O Mapa do Tesouro: Onde essas pessoas estariam? Em grupos online? Eventos esportivos? Oficinas de arte? Este é o seu mapa para o tesouro escondido da Amizade Verdadeira™.

Ter um roteiro, mesmo que flexível, dá a você um senso de direção. Sem isso, você pode acabar como um barco à deriva, pegando qualquer amizade que flutua por perto, o que raramente acaba bem.

Primeira Conversa: Com quem?

Bom, então você já fez a lição de casa. Agora é hora de colocar a mão na massa. E, por massa, quero dizer uma conversa real e genuína.

Se você já tem alguém em mente, ótimo! Senão, basta sair de casa ou participar de um evento online relacionado aos seus interesses.

Lembre-se, essa conversa é mais um reconhecimento do terreno do que uma missão definitiva para encontrar sua alma gêmea platônica.

A teoria da proximidade sugere que apenas estar fisicamente perto de alguém aumenta as chances de formar uma amizade.

Outro princípio interessante é o “Efeito Mera Exposição”, que implica que quanto mais somos expostos a algo (ou alguém), mais tendemos a gostar daquilo (ou daquela pessoa).

Então, sinto muito: você vai precisar se expor! Coragem!

Coisas a fazer:

  1. Escolha o Cenário: Seja um evento, um local público ou uma sala de bate-papo, escolha um ambiente que seja confortável e condizente com seus interesses.
  2. Abordagem Inicial: Um “oi” simples já é um bom começo. Geralmente um comentário espirituoso sobre uma conversa em andamento é a melhor opção. Não precisa preparar um discurso. A chave é ser você mesmo e deixar a conversa fluir.
  3. Tópicos Iniciais: Mantenha uma lista mental de tópicos seguros para discussão. Interesses comuns são sempre um bom ponto de partida.

A primeira conversa define o tom da relação. Se você entrar nela nervoso e super preparado, as chances de algo genuíno surgir são menores.

Esteja preparado, mas não demais. Deixe espaço para a surpresa e para a magia do momento.

Dessa forma, você está mais propenso a deixar uma boa primeira impressão, e possivelmente, abrir a porta para uma amizade duradoura.

Como dizem, você nunca tem uma segunda chance de causar uma boa primeira impressão.

Depois da Primeira Vez: Como Manter o Contato

Você teve uma boa conversa inicial, mas como evoluir isso para algo mais significativo? O truque está em manter o contato e continuar a desenvolver um relacionamento.

O melhor dos mundos é que você tenha uma oportunidade natural de encontrar a outra pessoa. Se for um curso, trabalho ou academia, por exemplo, fica tudo mais fácil!

A chave é que, uma vez que uma primeira conversa aconteceu, você não está mais partindo do zero. E não tem motivo pra fingir que não conhece a pessoa.

Coisas a fazer:

  1. Mantenha o Contato: Puxe assunto! Diga um ‘Oi, fulano!’ quando encontrar a pessoa! Dizer o nome dela é um adicional e tanto. Se for online, você pode fazer a mesma coisa.
  2. Mostre Interesse: Faça perguntas abertas que incentivem uma conversa mais aprofundada. Evite sim/não ou perguntas fechadas que matam o diálogo.
  3. Planeje o Próximo Encontro: Tente marcar outro encontro presencial ou online, baseado em interesses comuns. Pode ser algo casual como um café ou um evento específico relacionado ao que vocês conversaram.

A consistência e a recorrência do contato indicam um nível de interesse e comprometimento que são cruciais para qualquer tipo de relacionamento.

Além disso, a manutenção desse contato permite que ambos tenham tempo para conhecer um ao outro melhor, o que é essencial para qualquer amizade duradoura.

Então, se a primeira conversa foi o “oi”, essa fase é o “como você está?” contínuo que mantém a conversa – e a potencial amizade – viva.

Quando é que Vira Amigo? A “Transição”

Ok, você planejou, deu o primeiro “Oi” e manteve o contato. Agora, como saber se você realmente fez um amigo? Quando é que essa relação de conhecidos pula para algo mais sério?

O conceito aqui é “Intimidade Recíproca”. De acordo com vários estudos, a intimidade (emocional, não física, tá?) se desenvolve quando há uma troca mútua de informações pessoais, sentimentos e pensamentos.

É um “eu te conto um segredo, você me conta um segredo” psicológico, por assim dizer. E não é só um exemplo: contar segredos é algo que funciona muito bem!

Você não precisa ser um livro aberto de cara. Mas, vale compartilhar algo pessoal, que mostre que você aprecia e conta com a confiança da outra pessoal. E vale, também, ver se ela corresponde.

Coisas a Fazer:

  1. Identificar Marcos Importantes: Esses são momentos em que a relação se aprofunda. Pode ser um evento social, uma experiência compartilhada ou até uma conversa significativa.
  2. Provocar Conversas Mais Profundas: Fale sobre coisas além do superficial. Isso não significa que você deve começar a discutir sua infância complicada na segunda conversa, mas talvez compartilhar seus interesses mais profundos ou preocupações atuais.
  3. Observar Sinais de Reciprocidade: Este é crucial. Se a outra pessoa está compartilhando informações e sentimentos pessoais, é provável que você tenha cruzado o limiar da amizade.
  4. Ser Transparente: Às vezes, colocar as cartas na mesa e falar que você está buscando uma amizade genuína pode ser muito eficaz. Como você se sentiria se alguém falasse “quero ser seu amigo, você é legal!”?

Saber quando e como você está fazendo a transição de conhecidos para amigos pode te ajudar a investir tempo e energia de forma mais eficaz.

Não há nada pior do que pensar que você está construindo uma amizade quando, na realidade, você é apenas “aquele cara do trabalho” para a outra pessoa.

Então, a transição de “conhecido” para “amigo” é menos uma linha definida e mais uma zona cinzenta que você aprende a navegar. À medida que essa zona se torna mais clara, você saberá quando chamá-los para aquele churrasco de domingo.

Crise e Resolução: A Forja da Amizade

Amizades, como qualquer relacionamento, têm seus altos e baixos. Um verdadeiro marco da amizade é como vocês lidam com conflitos ou crises.

Afinal, uma amizade que sobrevive a um teste de estresse tem mais chances de ser duradoura.

Pesquisas mostram que enfrentar e resolver conflitos pode realmente fortalecer relacionamentos. Esse processo ativa mecanismos de coesão e confiança que não são ativados em águas sempre calmas.

Em outras palavras, superar um obstáculo juntos pode ser como um “upgrade” para sua amizade.

Coisas a Fazer:

  1. Identifique o Problema: Se algo está incomodando você, não guarde para si mesmo. A comunicação é chave.
  2. Escolha o Momento Certo: Aborde questões sensíveis quando ambos estiverem em um estado de espírito receptivo.
  3. Seja Honesto, mas Tático: Honestidade não significa brutalidade. Seja claro sobre seus sentimentos, mas também seja respeitoso.
  4. Valide Sentimentos: Mesmo se você discordar, mostrar que você entende o ponto de vista da outra pessoa pode ser tremendamente poderoso.
  5. Proponha Soluções: Um problema identificado é um problema meio resolvido. A próxima etapa é encontrar uma solução juntos.

Crises são inevitáveis. E como você lida com elas pode ser a diferença entre uma amizade efêmera e uma duradoura.

Ao mesmo tempo, um conflito bem resolvido é como um certificado de qualidade para a amizade.

É a prova de que a relação pode resistir a tempestades e sair mais forte do outro lado.

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E Se Ele(a) Achar Que Eu Estou a Fim?

Ah, o medo clássico. Você quer estabelecer uma amizade genuína, mas o contexto ou mesmo as circunstâncias podem sugerir outras intenções.

Este é um tópico delicado que requer uma abordagem cuidadosa, pois está enraizado em normas culturais, linguagem corporal, e até mesmo nas complexidades das relações de gênero.

Então, como você faz isso sem fazer com que as coisas fiquem estranhas?

Estabeleça Limites Claros

Comunicação é a chave. Não estamos dizendo para declarar suas intenções de amizade como se estivesse em um tribunal, mas estar claro sobre seus interesses e hobbies comuns estabelece uma base sólida para uma amizade e não um relacionamento romântico.

Linguagem Corporal

Sua linguagem corporal diz muito sobre suas intenções. Se você está mantendo uma postura aberta mas não íntima, é menos provável que suas ações sejam interpretadas de forma errada.

O Timing é Tudo

Preste atenção ao momento e ao contexto em que você está tentando aprofundar a amizade. Se vocês dois estiverem em um encontro social ou evento relacionado ao trabalho, há menos chances de confusão.

Esclareça Se Necessário

Se você sentir que a outra pessoa está tomando suas ações como sinais românticos, esclareça. Uma conversa honesta pode salvar você de muitos mal-entendidos e tornar sua intenção clara.

Estas são apenas diretrizes e não há uma abordagem única para esta situação delicada. No entanto, a autoconsciência e a sensibilidade para com os sentimentos e percepções dos outros são suas melhores ferramentas aqui.

Assim, você pode navegar por essas águas às vezes turbulentas com a dignidade e o respeito que toda relação humana merece.

Conclusão

Fazer amigos é mais do que uma arte; é quase uma ciência. E a boa notícia é que, como toda ciência, ela tem métodos e práticas que você pode adotar para melhorar suas habilidades.

Desde entender os desafios cognitivos por trás das primeiras impressões até manobrar o delicado terreno das crises e resoluções, cada etapa do caminho oferece lições valiosas não apenas para formar amizades, mas para entender melhor a si mesmo e ao mundo ao seu redor.

Este artigo é apenas um mergulho inicial neste oceano fascinante de interações humanas.

Mas você não precisa navegar sozinho.

No Debug Mental, o programa de autodesenvolvimento do Mente Bugada, vamos muito além das técnicas para fazer amigos.

Exploramos uma variedade de temas voltados para o seu crescimento pessoal e profissional: autoconhecimento, mindfulness, liderança, e estratégias para alavancar sua carreira, apenas para citar alguns.

Porque no final das contas, entender como fazer e manter amigos é apenas uma peça do complexo quebra-cabeça da vida.

Mas é uma peça fundamental, que não só enriquece nossas vidas com significado e alegria, mas também nos torna mais sábios, mais conscientes e, ousaria dizer, mais humanos.

Então, se você está interessado em ir além do superficial e realmente se aprofundar em temas que podem transformar sua vida de maneiras inimagináveis, vale conhecer o programa.

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Há muito mais a ser explorado e descoberto, e estamos ansiosos para compartilhar essa jornada com você.

E por hoje é só, pessoal. Até a próxima! Estamos juntos!

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