E aí, Bugado ou Bugada! Tudo certo pra mais uma viagem na montanha-russa dos seus sentimentos?
No artigo de hoje, vamos embarcar numa jornada entre festas e labirintos, entendendo como os afetos moldam as decisões que tomamos no nosso cotidiano.
Segura firme, e vem comigo!
A Verdade Sobre as Emoções
Vou começar falando do elefante na sala. “Afeto”? O que é isso? É sobre gostar de alguém?
Já adianto que não é bem por aí.
Mas, antes de falar de afetos, vamos falar sobre o que são emoções. Ou, no caso, o que não são emoções. E usaremos as teorias mais recentes da neurociência pra isso.
O Que Não São Emoções
Alegria, raiva, surpresa, nojo, medo, desprezo.
Muitas teorias dizem que estas são as emoções básicas e universais do ser humano. Talvez você já tenha ouvido falar isso.
Há referências disso que vão desde Darwin até pesquisas mais recentes. Inclusive uma das minhas séries favoritas: Lie To Me, foi baseada nos estudos de Paul Ekman sobre as emoções.
Durante muito tempo, acreditou-se que as emoções eram escritas em nosso DNA. Hardcoded, mesmo. Ou seja: todos temos uma lista fixa de emoções – que sentimos no dia a dia.
Viu um urso? Medo. Ganhou um presente? Felicidade.
Mas aí a neurociência moderna entrou na festa e disse: “Não é bem assim, galera”.
A Dra. Lisa Feldman Barrett, uma das principais referências quando o assunto é a arquitetura das emoções, nos dá uma visão mais complexa.
Segundo ela, nossas emoções não são como algo pré-instalado e universal. Emoções são, na verdade, uma interpretação que damos a uma série de sensações.
Como assim? Você pode se perguntar. Vamos explorar.
Qual o Nome Disso Que Sinto?
Bem. Digamos que você sente um desconforto no estômago, alguma falta de ar e uma sensação de mal-estar e agitação. O que você está sentindo?
Você consegue dar uma resposta de imediato? Pode ser bem difícil responder, sem um contexto.
Você pode estar sentindo algo como medo, ansiedade, preocupação, tristeza… ou mesmo indigestão ou um problema de saúde.
O ponto é que uma sensação vaga no corpo pode ter múltiplas interpretações. E, para dizer o que está sentindo, você irá recorrer ao que você conhece sobre emoções e experiências passadas.
Então, se você tem um vocabulário reduzido para emoções e só conhece a palavra “ansiedade” para descrever um sentimento de agitação desconfortável… Você tenderá a achar que tudo é ansiedade.
“Então pode ser que alguém tome remédio pra ansiedade pra curar uma azia?” — Sim: com um diagnóstico errado, é possível.
No ano passado, estava mergulhando com amigos. Uma amiga, ao cair na água com o equipamento, podia jurar que estava tendo uma crise de ansiedade. Ela estava:
- Com dificuldade de respirar
- Sentindo uma agitação, nervosismo, expectativa
- Diante de uma coisa que estava fazendo a primeira vez
- Prestes a encarar um desafio (respirar usando apenas o cilindro)
Ela chegou a fica realmente preocupada e pensou em desistir. Até que retirou um pouco do ar do colete. Com isso, descomprimiu o tórax, conseguindo respirar melhor.
E a “ansiedade” passou.
Moral da história: não era crise de ansiedade. Era só dificuldade de respirar por causa de um colete apertado.
Emoções são, portanto, uma interpretação de uma “certa sensação interior” num certo contexto, com base em experiências passadas.
O contexto é o lugar que estamos, com quem estamos, o que estamos fazendo, etc.
As experiências passadas dizem respeito ao que conhecemos sobre nós mesmos e emoções. Incluindo palavras para descrevê-las.
A “certa sensação interior” é o resultado de uma série de cálculos realizados pelo cérebro, com base no estado do corpo. Ela não representa uma única emoção. Uma mesma sensação pode estar presente em várias emoções diferentes.
Será que existe nome pra essa “certa sensação interior”?
Afeto: Uma Matéria-Prima da Emoção
Aí você deve estar pensando: “Então, onde entra o tal do afeto nessa história?”. Ótima pergunta!
Se você pensou que afeto é essa “certa sensação interior”, acertou!
Os afetos são essas sensações cruas, as matérias-primas das emoções. Eles são os “ingredientes básicos” que nosso cérebro usa para montar essa receita complexa que chamamos de emoção.
Imagine um pintor diante de sua tela. Ele tem algumas cores básicas, certo? Vermelho, azul, amarelo… Cada cor, por si só, não conta uma história.
Mas a forma como o pintor as mistura e aplica na tela pode criar uma paisagem, um retrato, ou uma explosão de sentimentos abstratos.
Os afetos são como essas cores básicas. Para ser mais preciso, eles sinalizam para você:
- O quão energizado você está no momento. Isto dará uma sensação de agitação, seja num rompante de fúria ou no êxtase de uma festa divertida. Isto é chamado de ativação.
- O quanto a sensação que você está tendo é agradável ou não. Tristeza e raiva são exemplos de emoções com afetos desagradáveis. Alegria e serenidade, por sua vez, falam de afetos agradáveis. Isto é chamado de valência.
Separando em Eixos
Podemos colocar esses dois fatores em eixos diferentes e fazer algo como a imagem abaixo:
Com isto, temos 4 quadrantes de afeto. Cada nível de ativação e valência corresponde a uma posição no quadrante. Cada posição, por sua vez, evoca um tipo de sensação em você. Confira abaixo:
Ativação | Valência | Sensação |
---|---|---|
Alta | Baixa | Irritação, raiva, angústia, ansiedade |
Alta | Alta | Alegria, êxtase, euforia |
Baixa | Baixa | Tristeza, depressão, melancolia |
Baixa | Alta | Calma, serenidade, tranquilidade |
O seu estado pode variar em qualquer local daquela matriz, dependendo da situação. A todo momento, o cérebro está avaliando o estado do corpo e ambiente e dando um “parecer” no formato de afetos.
Apesar de darem uma pista, o afeto não diz muito por si só. Como vimos, existem várias formas de se estar se sentindo cheio de energia (alta ativação) e desconfortável (valência baixa). É raiva? Medo? Surpresa? Ansiedade?
É aí que o cérebro, nosso pintor interior, entra em ação. Ele junta a o afeto com nossas memórias, expectativas e o que está acontecendo ao nosso redor, e BAM!
Nasce uma emoção.
Então, se você está com uma sensação boa e com muita energia porque está perto de seu namorado(a), o cérebro diz que você está apaixonado(a). E não, por exemplo, achando graça de uma piada.
Tá. E daí? O que muda?
Saber que as emoções não são apenas reflexos automáticos, mas construções complexas, muda totalmente a forma como você percebe e lida com elas.
Já reparou que a mesma música pode te fazer sentir de formas diferentes dependendo do dia? Ou que uma piada que era engraçada em um momento, de repente não tem graça em outro?
Isso acontece porque seu cérebro está constantemente “reavaliando” os afetos com base no que está acontecendo dentro e fora de você.
Outra conclusão mais importante ainda: podemos nos confundir nas emoções!
Se alguma coisa gerar algum tipo de afeto, podemos interpretar a emoção errada com base nele!
Um excelente exemplo dessa confusão na interpretação de afetos é o famoso “experimento da ponte e da mulher bonita”, conduzido pelos psicólogos Donald Dutton e Arthur Aron em 1974.
O Experimento da Ponte e da Mulher Bonita
Neste experimento, um grupo de homens foi conduzido através de uma ponte suspensa e oscilante que induzia medo (criando assim excitação no corpo).
No final da ponte, os homens foram abordados por uma mulher atraente. Ela lhes pediu para preencher um questionário. Depois, lhes deu seu número de telefone “em caso de perguntas adicionais”.
Um grupo de controle foi conduzido por uma ponte baixa e estável e depois abordado pela mesma mulher.
O que Dutton e Aron descobriram? Os homens que atravessaram a ponte oscilante e assustadora eram mais propensos a ligar para a mulher depois, sugerindo que eles a achavam mais atraente.
Por quê?
Os pesquisadores argumentaram que os homens confundiram a excitação física (ou seja, o batimento cardíaco acelerado, as palmas das mãos suadas) da travessia da ponte com a atração sexual pela mulher.
O que isto mostra é que não somos precisos em identificar a fonte de nossos sentimentos.
Podemos confundir um afeto (neste caso, a excitação física) com uma emoção (atração). A excitação fisiológica foi “avaliada” ou mal interpretada como atração sexual.
Esse experimento ilustra algo fundamental: o contexto e a interpretação desempenham um papel crucial na maneira como identificamos e nomeamos nossas emoções.
Eita…
Isso reforça a ideia de que, embora possamos experimentar um afeto ou sensação, o significado que atribuímos a ele é influenciado por nosso ambiente, experiências e estado mental atual.
Então, da próxima vez que você sentir uma emoção forte, pode valer a pena parar por um momento e perguntar-se: “De onde realmente vem esse sentimento?”
“É uma resposta direta ao que está acontecendo agora? Ou estou confundindo uma sensação com outros fatores?”
Reconhecer essas nuances pode ajudar a ter uma compreensão mais clara de suas emoções e a agir de acordo com elas.
E aí, entra a grande questão deste artigo: como esses afetos, essas sensações básicas, influenciam as suas decisões? Como algo tão “simples” pode moldar escolhas tão importantes em sua vida?
Prepara o café, coloca a mente em modo turbo, porque vamos mergulhar fundo nisso no próximo tópico. E acredite, você vai se surpreender com a influência que essas pequenas sensações têm sobre os caminhos que você trilha.
Fica ligado, Bugado(a), que a festa está só começando!
Ei, me segue no Instagram? Assim eu garanto que você vai ter muita coisa legal para ler, como este artigo!
O Poder Oculto dos Afetos na Tomada de Decisões
Já se pegou tomando uma decisão, depois olhou pra trás e viu que não fazia o menor sentido? Ou já percebeu que em certos dias você tem uma propensão maior a correr riscos enquanto em outros se sente mais cauteloso?
Isso, meu querido Bugado(a), tem muito a ver com os afetos!
A Balança Interna de Escolhas
Em primeiro lugar, o mais importante: seu cérebro é uma máquina de tomada de decisão.
Desde as menores escolhas, como “Devo pegar um guarda-chuva hoje?” até as maiores, tipo “Devo mudar de emprego?”, você está sempre avaliando opções.
Aqui, os afetos entram como influenciadores silenciosos. Eles atuam como uma espécie de filtro ou lente através da qual você enxerga as opções disponíveis.
Quando se sente animado e positivo, você está mais propenso a ver oportunidades e correr riscos. Por outro lado, quando se sente baixo ou negativo, pode se concentrar mais nos potenciais perigos e agir com mais cautela.
Isso parece óbvio. E até é. Mas tem uma implicação profunda que muitas vezes passa despercebida:
A forma como você decide é muito mais influenciada por seu estado atual do que você imagina.
E não tem “racionalidade” que segure: quando solta, ela vai agir a favor do que quer que você esteja sentindo!
Vamos supor que você está numa festa super animada. Valência e ativação altíssimos. E aí alguém te pergunta se você quer ir embora. Qual resposta provavelmente você daria? De jeito nenhum!
Pode haver vários motivos para sair. Pode ser que esteja se formando uma situação arriscada. Você pode estar exagerando na bebida. Pode ter um compromisso importante no dia seguinte que está botando em risco.
Naquele momento, no entanto, tudo isso irá parecer pequeno. Talvez insignificante. E você pode decidir ignorar isso tudo e ficar na festa.
E usar todos os argumentos mais “racionais” do mundo para justificar sua decisão!
Até, depois, bater o arrependimento.
A moral é simples: seu estado interno muda a forma como você enxerga as coisas. E isso afeta suas decisões, por mais racional que você se considere.
Mas, de que forma muda? Bom, isso depende de como está seu afeto. Vamos explorar (agora é a hora do labirinto!).
Os 4 Polos e Seus Arquétipos
Que tal um pouco de imagem para ilustrar os quadrantes? Assim é como eles se parecem, em seu extremos:
Representativo, não?
Vamos explorar como estar em cada um dos quadrantes influencia suas decisões. Para isso, vamos nos apoiar em arquétipos para cada um deles.
Note: estamos falando de extremos. Uma vida saudável e equilibrada envolve um pouquinho de cada um dos estados. Não se julgue, não julgue seus amigos.
Passe pelos arquétipos abaixo, leia com atenção e tente fazer um exercício de autopercepção para entender em que situações você entra neles:
Valência Positiva e Alta Ativação: O Festeiro Incontrolável
Este é o estado de ânimo elevado e entusiasmo. Aqui, você está propenso a enxergar o lado bom das situações, assumir riscos e buscar novas experiências.
Essa é a energia que sentimos quando estamos em uma festa animada, como no exemplo anterior.
Este estado provoca uma redução na percepção de riscos. Com isto, você estará mais propenso a tomar atitudes desmedidas, podendo prejudicar aos outros ou a si mesmo. Por que? Pra poder curtir mais!
Pensamento principal: “Eu mereço aproveitar ao máximo.”
Exemplo de decisões favorecidas por este estado: ficar mais na festa, beber mais uma dose, fumar mais um pouco (ou a primeira vez), fazer aquela piada que seu amigo odeia.
Sua mente lhe dirá o seguinte para te influenciar:
- Por acaso você é um covarde? Claro que não! Você deve fazer isso!
- Sua vida não vai ter mais graça se você parar de fazer isso!
- Parar é coisa de religioso fanático! Você não quer parar! Quer mais!
Como pessoas distantes deste estado enxergam quem está nele: frívolo, leviano, descontrolado, autodestrutivo, superficial, fútil
Consequências de estar neste estado: você pode ter a sensação que a vida só tem graça com grandes quantidades de estímulo. Também pode sofrer com agitação e um tipo de desconforto por excesso de pensamentos.
Como sair deste estado: Reflexão, pedir (e aceitar) conselhos, relaxamento, meditação.
Como apoiar uma pessoa neste estado: Entenda que suas decisões estão pautadas em curtir a vida ao máximo.
- Estabeleça limites: Ajude a pessoa a reconhecer quando o comportamento está se tornando prejudicial ou perigoso.
- Forneça alternativas: Ofereça outras maneiras de se divertir que sejam menos arriscadas ou impulsivas.
- Comunique-se abertamente: Fale abertamente sobre suas preocupações sem julgar ou criticar.
- Apoio emocional: Esteja lá como um amigo, mostrando compreensão e cuidado.
Valência Negativa e Baixa Ativação: O Peregrino Perdido
Este estado é caracterizado por sentimentos de desesperança e desânimo. Quando está aqui, há uma tendência a se sentir derrotado e incapaz de mudar a situação.
Tudo parece um grande desafio, mesmo que seja bobagem. A autoestima está em baixa.
Essa é a sensação que muitos de nós temos quando enfrentamos um período prolongado de desafios, quando não vemos um caminho claro à frente e nos sentimos presos.
No entanto, este estado também pode trazer consigo uma profunda introspecção e autodescoberta. Porém, pode ser um lugar perigoso para se permanecer por muito tempo, já que o risco de depressão e isolamento é real.
Pensamento principal: “Eu não consigo e é perigoso fazer diferente.”
Exemplo de decisões favorecidas por este estado: evitar compromissos sociais, recusar oportunidades por medo de falhar, não tentar algo novo devido à falta de confiança.
Sua mente lhe dirá o seguinte para te influenciar:
- Eles não estão pensando direito. Você sabe mais. Não faça isso.
- Você não acha isso muito arriscado? Certamente não é pra você.
- É melhor você se precaver. Você já sofreu muito. Não se exponha.
Como pessoas distantes deste estado enxergam quem está nele: isolado, triste, desmotivado, derrotista, fechado em si mesmo.
Consequências de estar neste estado: você pode se sentir desconectado dos outros e do mundo ao seu redor. Pode haver um risco crescente de depressão, isolamento social e, em casos extremos, pensamentos autodestrutivos.
Como sair deste estado: Reconhecimento da própria força, buscar apoio (amigos, família, terapia), envolver-se em atividades significativas, adotar uma rotina diária.
Como apoiar uma pessoa neste estado: Entenda que suas decisões estão pautadas em autopreservação ao máximo.
- Mostre o caminho: Ajude a pessoa a encontrar sua própria força, talvez através de encorajamento e reconhecimento de seus talentos.
- Esteja presente: Ofereça uma presença compreensiva e não julgadora.
- Forneça esperança: Ajude a pessoa a ver possibilidades e caminhos para sair do estado de apatia ou desânimo.
- Encoraje a ação: Incentive pequenas ações que podem levar a um sentido de realização e propósito.
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Valência Positiva e Baixa Ativação: O Asceta Preguiçoso
Aqui, o estado emocional é de contentamento e paz, mas sem grandes picos de excitação ou entusiasmo.
É um sentimento de estabilidade e equilíbrio. Pode-se dizer que esta é a energia que sentimos em um retiro tranquilo, longe das agitações do mundo.
Este estado pode ser um bom lugar para reflexão e introspecção. No entanto, se vivenciado em excesso, pode levar à complacência e à falta de ambição ou motivação. Vulgo preguiça.
Pensamento principal: “Eu estou bem assim, não preciso de mais nada.”
Exemplo de decisões favorecidas por este estado: evitar novas experiências, ficar no conforto do conhecido, não buscar novos desafios.
Sua mente lhe dirá o seguinte para te influenciar:
- Estou seguro e confortável aqui, por que mudar?
- Não preciso de grandes aventuras para ser feliz. Vou ficar aqui.
- Fico cansado só de pensar. De jeito nenhum. Está tudo certo como está.
Como pessoas distantes deste estado enxergam quem está nele: complacente, desmotivado, acomodado, sereno, preguiçoso.
Consequências de estar neste estado: você pode perder oportunidades de crescimento pessoal e profissional, sentir-se estagnado e não explorar seu potencial completo.
Como sair deste estado: Buscar novos desafios, aprender algo novo, estabelecer metas e buscar crescimento pessoal.
Como apoiar uma pessoa neste estado: Entenda que suas decisões estão pautadas em hesitação de sair de um lugar de conforto.
- Encoraje o crescimento: Incentive a busca por desafios pessoais que podem levar a um crescimento contínuo.
- Respeite a paz: Reconheça que a pessoa pode estar em um lugar confortável e não pressione demasiadamente.
- Proponha novas perspectivas: Ofereça diferentes pontos de vista que possam ajudar a pessoa a ver além de sua atual zona de conforto.
- Fique disponível: Mostre que está lá, pronto para apoiar quando a pessoa decidir buscar algo mais.
Valência Negativa e Alta Ativação: O Justiceiro Implacável
Neste estado, você é movido por uma intensa paixão e desejo de corrigir as injustiças, seja para si mesmo ou para os outros. Há uma energia combativa, muitas vezes nascida da raiva ou do ressentimento.
É a energia que sentimos quando vemos uma injustiça sendo cometida e estamos determinados a intervir.
Raiva tem muito a ver com isso: corrigir injustiças.
Esta pode ser uma força poderosa para o bem, levando a mudanças significativas e ação direta. No entanto, sem controle e reflexão, pode levar a atos impulsivos, confrontos e decisões precipitadas.
Pensamento principal: “Isto não está certo e preciso agir.”
Exemplo de decisões favorecidas por este estado: confrontar alguém que tenha feito algo errado, envolver-se em ativismo ou causas, tomar medidas drásticas para corrigir um erro percebido.
Sua mente lhe dirá o seguinte para te influenciar:
- Se eu não fizer nada, quem fará? Preciso agir, agora!
- Não posso deixar isto passar em branco. Vou retribuir isso!
- Meus direitos/honra foram feridos! Isso não pode continuar!
Como pessoas distantes deste estado enxergam quem está nele: combativo, impulsivo, teimoso, determinado, passional.
Consequências de estar neste estado: Enquanto pode haver uma sensação de propósito e determinação, também pode haver esgotamento emocional, conflitos frequentes e desgaste de relações.
Como sair deste estado: Empatia, compreensão, diálogo aberto, reflexão e meditação.
Como apoiar uma pessoa neste estado: Entenda que suas decisões estão pautadas num forte desejo de justiça e reparação.
- Facilite o diálogo: Incentive a comunicação calma e reflexiva sobre o assunto em questão.
- Promova a empatia: Ajude a pessoa a entender os pontos de vista e sentimentos dos outros.
- Apoie a ação positiva: Ajude a canalizar a energia para ações produtivas e não confrontacionais.
- Ofereça conforto e compreensão: Mostre que você entende as paixões e sentimentos dela, sem necessariamente endossar ações impulsivas.
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O Que Sai Disso Tudo?
Que jornada, heim?
Após essa caminhada pelos quatro polos emocionais e seus respectivos arquétipos, você deve estar se perguntando: “O que faço com todas essas informações?”. Bom, tem bastante coisa:
- Perceba-se: O primeiro e talvez mais crucial entendimento é o autoconhecimento. Familiarize-se com esses estados. Tente compreender como está se sentindo ao tomar decisões.
- Exerça Empatia: Compreender esses estados também ajuda a entender e empatizar com os outros. Ao reconhecer os sinais de um determinado estado em alguém próximo, você pode se comunicar de maneira mais eficaz e prestativa.
- Busque o equilíbrio: Embora tenhamos explorado os extremos de cada quadrante, a vida saudável e equilibrada reside, frequentemente, em algum lugar no meio. Você costuma viver demais em um quadrante? Sente falta de algum deles? Por quê?
- Cresça Continuamente: Lembre-se de que a jornada emocional é contínua. Assim como nossas vidas mudam e evoluem, o mesmo acontece com nossos estados emocionais. Ter essa estrutura em mente permite que você se adapte e cresça, independentemente do que a vida lança em sua direção.
Ainda há um tanto a explorar sobre afetos, emoções e nossos comportamentos. Nos próximos artigos, falarei mais sobre esse assunto, com mais insights e dicas para você.
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