Por Que É Difícil Fazer o que Quero? De Afetos à Volição

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Tempo de leitura: 14 minutos

E aí, Bugado ou Bugada! Preparado para mais um rolê psicológico na highway da sua mente?

Hoje, vamos colocar o pé na estrada e explorar por que às vezes é tão difícil fazer o que queremos.

E vamos começar explicando algo novo. Um termo que eu aposto que você nunca ouviu falar, mas que está lá, cutucando suas ações e suas emoções como um mosquito chato num churrasco.

Prepare-se para conhecer o “Delta Volitivo”.

O quê? Nunca ouviu falar? Relaxa, eu também não tinha até uns tempos atrás.

Mas olha, é tipo aquele filme que você não sabia que existia e depois não consegue parar de falar sobre ele.

O Delta Volitivo é o elo perdido entre sua ansiedade, sua atenção e, acredite, até mesmo sua habilidade de finalmente limpar a cozinha no fim de semana.

Já se perguntou por que é tão difícil se concentrar? Ou por que você está sempre ansioso e não sabe o motivo?

Pois é, o Delta Volitivo é tipo aquele personagem secundário que rouba a cena e explica tudo no final do filme.

Então, cola aqui comigo e vamos descobrir o que é isso e por que você deveria se importar. Vai por mim, é uma viagem que vale a pena.

O que é Delta Volitivo?

Não vamos perder tempo. Eu sei o que está se perguntando: “O que raios é esse tal de Delta Volitivo?”

Pense na seguinte situação: você quer ir pra academia. Porque sabe que é importante para a sua saúde e bem-estar (ok, e estética).

No entanto, você está com preguiça. E precisa fazer algum esforço mental para “se convencer” de ir à academia.

Este esforço mental é exatamente o Delta Volitivo!

O Delta Volitivo é preço a ser pago entre o que você faz e o que você realmente gostaria de estar fazendo.

Rápido demais? Vamos com mais detalhes:

Delta? Volitivo?

Delta (Δ) é uma representação comum para diferenças na matemática e nas ciências. Talvez você lembre de alguns exemplos da matemática, física ou economia.

No termo “Delta Volitivo”, o Delta (Δ) representa um gap, um buraco, uma fenda!​

“Volitivo” diz respeito à volição – um termo científico para o que normalmente se conhece como Força de Vontade.

Provavelmente você vai concordar que sair de manhã cedo e ir pra academia, quando se está com preguiça, exige força de vontade!

E essa força de vontade, ou volição, exige uma energia, concorda? Você meio que precisa fazer um esforço pra vencer o obstáculo da preguiça e, finalmente, ir à academia.

Pois é. O Delta Volitivo (Δϵ) é exatamente a energia necessária para fazer o que se quer em uma situação.

No exemplo da academia: quando você já acorda com muita animação pra ir, esse Δϵ é super baixo. É quase como se tudo conspirasse pra você só ir!

No entanto, uma manhã fria e chuvosa pode deixar as coisas mais difíceis. E bater aquela vontade de ficar na cama. Neste caso, o Δϵ é bem alto.

Então, concluímos que:

  • Delta Volitivo (Δϵ) é uma medida de esforço para você fazer o que você considera ideal numa situação.
  • Ele é uma diferença energética entre a ação pretendida (ex.: ir à academia) e a ação mais provável de ser tomada (ex.: continuar na cama)
  • Você sente um Δϵ alto como uma resistência interna te impedindo de fazer o que pretendia. Isso pode acontecer de diferentes formas, como veremos adiante.
  • Ele é a diferença entre pegar aquele doce de leite depois do almoço e decidir por uma salada de frutas.
  • Ou entre mandar aquela mensagem impulsiva no grupo da família e respirar fundo antes de digitar.
  • É a ciência do “Ah, eu não deveria ter feito isso” quando você sabia as consequência desde o início.

Ok? Isto é apenas o começo. A parte mais legal tá vindo por aí!

Delta Volitivo (Δϵ) entre Decisões Fáceis e Difíceis

Bom, você deve ter entendido que o Delta Volitivo é uma forma de medir algo. Deixando ainda mais claro: O Delta Volitivo mede a diferença entre duas decisões :

  • Uma difícil, que você realmente gostaria de fazer, como ir à academia, pedir a salada de frutas ou manter o controle.
  • Uma fácil, como continuar dormindo, pedir o doce de leite ou mandar uma mensagem impulsiva.

Vamos trabalhar um pouquinho mais esses conceitos:

Ação Difícil, Decisão Pretendida

Uma decisão difícil, em geral, é uma decisão que não está nem “na ponta dos dedos”, nem “na ponta da língua”.

É algo que você gostaria de fazer. Que está alinhado a seus objetivos de médio e longo prazo. Ou mesmo que atende a valores seus mais sutis, mas ainda importantes.

Aquela ação que precisa de “um empurrãozinho”. Manter a dieta, ir pra academia, evitar refrigerante, estudar algumas horinhas…

Acho que você entendeu o que eu quis dizer. Só tem um probleminha nesse nome. Essa ação nem sempre é tão difícil assim. Às vezes você só precisa de um empurrãozinho de leve, mesmo.

E dizer que ela é “difícil” não ajuda muito a fazê-la. Pode aumentar o tamanho da coisa à toa.

Então, vamos resolver isso e deixar mais claro. Esta ação “difícil” é a que você gostaria de fazer, concorda? É a que você quer “de verdade”. É a que você pretende executar.

Daqui pra frente, então, vamos chamar essa “ação difícil” de Decisão Pretendida. É aquilo que você gostaria de fazer, independentemente de sua disposição.

Sem mais “Ação Difícil” daqui pra frente, então. O nome correto é “Decisão Pretendida”.

Falando em nomes, vale você saber. “Delta Volitivo” é um termo do modelo da mente Frames de Decisão. Ele é um modelo poderoso para entender como sua mente funciona, baseado no que há de mais moderno da neurociência.

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Ação Fácil, Decisão Automática

Acabamos de ver como a Ação Difícil é a Decisão Pretendida. E a Fácil, onde entra?

Concorda que não precisa fazer muita coisa pra continuar dormindo num dia de preguiça? Ou pedir um doce que você adora? Ou descarregar sua raiva num momento de fúria?

Essas decisões são, definitivamente, mais fáceis! Na verdade, elas são tão fáceis que não tem que se fazer nada para que elas sejam tomadas.

Estas decisões são fáceis porque estão impregnadas em nossos hábitos. Se você não tem hábito de ir à academia, é pouco provável que irá querer fazer.

Mas elas também podem ser o fruto de influência ou manipulação externa. Ao ver o anúncio do videogame, carro ou celular que você tanto ama por várias vezes, você pode ficar muito inclinado(a) a comprá-lo.

Portanto, essas ações são meio que automáticas, entende? E tomar as decisões que levam a elas é algo fluido, natural.

Por esses motivos, uma decisão que leva a uma dessas Ações Fáceis é uma Decisão Automática.

É tão simples tomar tal decisão que ela é simplesmente automática.

Mas, por que automática? De onde vem o que define essa tal “automação”? Essa decisão automática varia em função do quê?

E aí continuamos a investigação do nosso mistério. Ainda vamos falar de Ansiedade e Atenção: eu não esqueci a promessa do título.

O Automatismo nas Suas Decisões

Então, você está pensando, “Por que algumas decisões são automáticas?”

A resposta é: hábito, meu caro Watson! O cérebro humano é um órgão eficiente que adora atalhos. Ele usa essas Decisões Automáticas como forma de economizar energia.

Mas Por Que Hábitos?

Imagine que seu cérebro é como um computador. Se ele tivesse que processar cada pequena decisão do zero, você acabaria sobrecarregado.

Sabe aquela famosa “paralisia por análise”? Quando você tem tantas opções que não consegue decidir por nenhuma delas?

Pois é, isso seria o seu dia a dia. Então, o cérebro faz o que qualquer bom programador faria: ele cria atalhos.

Esses atalhos são os hábitos.

Uma vez formado, um hábito se torna uma espécie de “script” que o cérebro executa automaticamente sempre que as condições certas são atendidas.

Uma Manhã de Café

Vamos a um exemplo prático. Imagine que todas as manhãs você acorda, vai à cozinha e faz um café.

Depois de algumas repetições, seu cérebro começa a notar um padrão: “Ah, é de manhã, estou na cozinha, é hora do café!” O que acontece em seguida?

Seu cérebro inicia o “script” do hábito: pegar a cafeteira, colocar café, adicionar água, ligar. Você nem precisa pensar nisso. É automático.

Isso economiza uma quantidade incrível de energia cognitiva!

Em vez de ponderar todas as manhãs se você deveria fazer chá, suco ou talvez um smoothie, seu cérebro simplesmente executa o “script” de fazer café.

Ele diz: “Ah, já vi esse filme antes. Sei exatamente o que fazer!”

E daí pra frente, você toma café todo dia.

Quantas vezes você faz algo desta forma, no seu dia?

Confiar nos hábitos é ótimo para tarefas que você realmente quer automatizar, como amarrar seus sapatos ou dirigir até o trabalho.

Mas pode ser um verdadeiro desastre para coisas que você preferiria não fazer automaticamente, como pegar um doce sempre que vê um.

O Lado Sombrio do Automatismo

E aqui está o problema: nem todos os hábitos são bons para você.

Alguns são verdadeiras armadilhas que te mantêm preso em ciclos de comportamento que você preferiria evitar. E o pior é que, uma vez formados, os hábitos são difíceis de quebrar.

Por quê? Porque o cérebro não distingue entre um “bom” hábito e um “mau” hábito. Ele simplesmente executa o script!

Isso pode levar a um ciclo vicioso onde você sabe que está fazendo algo que não deveria, mas se sente impotente para parar.

Seus hábitos podem envolver ações de todo tipo. Por exemplo:

  • Hábitos Mentais: Como você pensa quando enfrenta um problema? Talvez você seja do tipo que sempre vê o copo meio cheio. Ou talvez você seja mais um pessimista crônico que sempre imagina o pior cenário possível.
  • Hábitos Emocionais: Algumas pessoas têm o hábito de ficar irritadas no trânsito, enquanto outras usam esse tempo para ouvir podcasts ou refletir. O que você costuma fazer?
  • Hábitos Sociais: Você é o cara que sempre inicia uma conversa nas festas ou é mais do tipo que espera que os outros venham até você? Adivinhe, isso também é um hábito!
  • Hábitos de Consumo: Ah, essa é boa! Você é o tipo de pessoa que sempre lê os rótulos ou apenas joga o que parece gostoso no carrinho? O quanto gasta com eletrônicos, festas, roupas, etc?

Como você pode ver, os hábitos são verdadeiros titãs quando se trata de influenciar suas decisões e comportamentos.

E enquanto alguns são incrivelmente úteis e eficientes, outros podem ser os vilões escondidos que estão sabotando seu sucesso e bem-estar.

Um Filme Constante

Entendendo como funcionam os hábitos, você pode ter concluído que não se pode viver sem eles. Os hábitos foram fundamentais na evolução e sobrevivência da nossa espécie.

Mas é possível o contrário disso? Você conseguiria viver só de seus hábitos? Sem ter que pensar em nada?

Bom… tecnicamente sim. Se os seus dias forem todos parecidos, em grande parte, sim.

Na realidade, seu cérebro tem uma resposta automática pra tudo na sua vida. Isto é essencial para sobrevivência e foi algo escolhido por milênios de seleção natural.

É inevitável que sua mente esteja rodando esse filme. É de sua natureza ter uma reação automática pra qualquer situação.

Lembra que estávamos falando ainda agora sobre “Ações Fáceis” e “Decisão Automática”?

Já fez o link? Pois é! As Decisões Automáticas nada mais são do que as decisões vindas dos hábitos!

Se você toma café todo dia, então o mais provável é que tome amanhã. É um hábito. É automático. Não precisa de esforço pra decidir.

Mas, e se você quer parar de tomar café e trocar por chá, que não gosta tanto, mas viu que é melhor pra sua saúde em algum lugar? Aí começa a surgir um esforço. Não é natural pra você acordar tomar chá.

LEITURA RECOMENDADA

O Poder do Hábito por Charles Duhigg

Duhigg explora a neurociência do hábito, mostrando como eles são formados e como podem ser reconfigurados.

Este livro oferece uma visão valiosa sobre como os hábitos podem ser alterados, o que é extremamente relevante quando consideramos o impacto dos estados afetivos e dos Deltas Volitivos na nossa capacidade de tomar decisões e implementar mudanças em nossas vidas.

Hábitos e Decisões

Tomar chá é a sua Decisão Pretendida. Mas, se não estiver atento nos primeiros dias, você vai acordar e ir direto tomar café! Tomar café é sua Decisão Automática.

Surge um esforço necessário para não tomar seu delicioso café. E outro esforço para tomar um chá, que não é sua bebida favorita.

Esse esforço, lembremos, é exatamente o Delta Volitivo!

Daqui, já tenho um pedido: pare de dizer que sente “ansiedade” quando quer fazer algo que não é automático. Isso não é ansiedade.

Não confunda as emoções. Desvincule os termos, pelo bem da sua saúde e prosperidade.

Daqui pra frente, sempre que tiver uma força que vai contra o que quer fazer, pense que tem um Delta Volitivo. Só “Delta” também serve.

Ansiedade pode parecer um monstro. Um Delta é só… um delta. Que você pode vencer fácil.

“Legal, mas onde entram os Afetos nisso tudo?”. Excelente pergunta! Vamos explorar esta relação.

Deltas e sua Relação com Afetos

Já desbravamos o que é o Delta Volitivo, esse esforço silencioso, porém poderoso, que te impulsiona ou te trava.

Mas você sabia que esse Delta não anda sozinho? Ele dança um tango complicado com os Afetos.

Talvez você não tenha lido o artigo sobre o que são os afetos. Vale a leitura!

Mas, pra não precisar voltar, vamos fazer uma breve recapitulação.

Recapitulando os Afetos

Os afetos são as matérias-primas das emoções. Eles são os “ingredientes básicos” que nosso cérebro usa para montar essa receita complexa que chamamos de emoção.

Eles representam uma série de estados internos, considerado uma série de fatores. Você sente a sensação final através de duas sensações:

  • Com quanta energia você está no momento. Isto dará uma sensação de agitação, seja num rompante de fúria ou no êxtase de uma festa divertida. Isto é chamado de ativação.
  • O quanto a sensação que você está tendo é agradável ou não. Tristeza e raiva são exemplos de emoções com afetos desagradáveis. Alegria e serenidade, por sua vez, falam de afetos agradáveis. Isto é chamado de valência.

Podemos colocar esses dois fatores em eixos diferentes e fazer algo como a imagem abaixo:

Com isto, temos 4 quadrantes de afeto. Cada nível de ativação e valência corresponde a uma posição no quadrante. Cada posição, por sua vez, evoca um tipo de sensação em você. Confira abaixo:

AtivaçãoValênciaSensação
AltaBaixaIrritação, raiva, angústia, ansiedade
AltaAltaAlegria, êxtase, euforia
BaixaBaixaTristeza, depressão, melancolia
BaixaAltaCalma, serenidade, tranquilidade

O seu estado pode variar em qualquer local dessa matriz, dependendo da situação. A todo momento, o cérebro está avaliando o estado do corpo e ambiente e dando um “parecer” no formato de afetos.

Os 4 Arquétipos dos Afetos

Também no artigo sobre afetos, ilustramos os 4 quadrantes como imagens, como abaixo:

Com base nisso, distinguimos os quatro arquétipos relacionados a cada um dos quadrantes:

  1. O Justiceiro Implacável: Um estado emocional cheio de energia combativa, muitas vezes nascida de raiva ou ressentimento.
  2. O Festeiro Incontrolável: Carregado de ânimo e entusiasmo, esse afeto tende a nos tornar mais aventureiros e impulsivos.
  3. O Peregrino Perdido: Dominado por sentimentos de desesperança e desânimo, faz agir com cautela, até mesmo de forma evasiva.
  4. O Asceta Preguiçoso: Este afeto nos coloca em um estado de contentamento um tanto complacente.

De acordo com a situação, você oscila em algum local dessa matriz. Portanto, vivendo um pouco de cada um dos arquétipos a cada momento.

Não é o objetivo deste artigo mergulhar no tema de arquétipos afetivos. Você pode entendê-los mais profundamente no artigo específico.

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Relação com os 4 Arquétipos Afetivos

Então, como que os afetos influenciam nas decisões? É bem simples, na verdade.

Pense que, a todo momento, você está numa determinado estado afetivo. Pode estar se sentindo mais como um dos quatro arquétipos ou mesmo num estado neutro.

Então, se está num momento de repouso e marasmo, provavelmente está se sentindo como o Asceta Preguiçoso. Se está no meio de uma partida de futebol contra um forte oponente, deve predominar o Justiceiro Implacável.

Agora, reflita por um momento. O que é mais fácil fazer quando se está no meio de um momento preguiçoso, deitado no sofá assistindo um filme num dia frio e chuvoso?

Pegar algo para beliscar enquanto assiste? Ou treinar para uma maratona?

A maioria das pessoas sentiria muito mais facilidade em pegar pipoca e uma bebida!

Por que?

Pegar pipoca e bebida é uma ação muito bem alinhada com o estado afetivo de preguiça. Se você está nesse estado, tomar uma decisão que o prolonga, como pegar pipoca é bem fácil:

Por outro lado, treinar corrida para uma maratona pode ser especialmente desafiador, sem contexto adicional.

Repare na longa linha que se forma entre o alto estado de ativação do treino até o baixo estado de assistir filme.

Esta é a distância mental que você precisa percorrer para conseguir se mover e ir até a corrida. Este é, portanto, o Delta Volitivo (Δϵ).

Uma vez que esteja no meio da empolgação da corrida, você tenderá a tomar decisões que se aproximam daquele estado.

Da mesma forma, por exemplo, se uma pessoa está especialmente irritada, pode ser difícil acalmá-la. Ela está com muito mais probabilidade de agir em função da raiva, como dando um soco.

Desistir da briga e aproveitar a energia pode ser uma possibilidade com alguma distância. Parar e refletir também, mas permanece um desafio. Parar instantaneamente a briga e abraçar o oponente soa impensável.

Diferentes Δϵ entre ações para uma pessoa especialmente irritada

Também é muito difícil se sentir triste enquanto se está num treino de corrida.

É, inclusive, um dos motivos por que que se recomenda fazer exercícios como alívio da tristeza.

Deu um “clique”? Compartilha com alguém que acha que precisa saber disso!

O que fazer com isso?

Então, agora que você está armado com esse conhecimento sobre afetos e o Delta Volitivo, como você pode realmente usá-lo para melhorar sua vida? Vamos mergulhar em algumas estratégias práticas.

A primeira etapa é se tornar consciente do seu estado afetivo atual. Está se sentindo mais como um “Justiceiro Implacável” ou um “Asceta Preguiçoso”?

Reconhecer onde você está nessa matriz afetiva vai ajudar a entender a “distância mental” que você precisa percorrer para fazer uma mudança significativa.

Estratégia: Auto-observação

Observe-se de forma consciente. Se necessário, pratique algum exercício rápido de mindfulness.

Entender que seu estado afetivo influencia sua tomada de decisão pode ser um divisor de águas.

Isso vai permitir que você questione suas decisões instantâneas e impulsos, dando-lhe a oportunidade de fazer escolhas mais alinhadas com seus objetivos de longo prazo.

Estratégia: A Regra dos 10 Segundos

Antes de tomar uma decisão significativa, pare por 10 segundos e avalie seu estado afetivo atual.

Conselho antigo, né? Mas, você usa no dia a dia?

Isso é especialmente útil se você estiver em um estado de alta ativação, seja ele positivo ou negativo. Esses 10 segundos podem ser o tempo suficiente para permitir que o pensamento racional entre em ação.

Estratégia: Atividades Ponte

Identifique “atividades ponte” que o ajudem a mudar de um estado afetivo para outro.

Por exemplo, se você está se sentindo como um “Peregrino Perdido”, talvez uma caminhada ao ar livre ou um breve exercício possa ajudar a mudar seu estado para algo mais positivo e ativo.

Se está numa estado parado e triste e quer correr, tente se comprometer, antes, a só dar uma leve caminhada. Vai ser mais fácil decidir começar a correr uma vez que já esteja caminhando:

Estratégia: Check-in Emocional

Compreender os estados afetivos não apenas nos ajuda individualmente, mas também pode melhorar nossos relacionamentos. Saber como uma pessoa está se sentindo pode ajudar a guiar conversas difíceis e melhorar a empatia.

Se você está em um relacionamento ou trabalhando em equipe, ter um momento para um “check-in emocional” pode ser valioso. Isso pode ser tão simples quanto perguntar: “Como você está se sentindo agora?” ou tão profundo quanto uma discussão sobre estados

Conclusão

Entender o jogo entre Deltas e Afetos é como ter o manual de instruções para sua mente. É como finalmente entender a mecânica por trás da magia.

Com essa compreensão, você não apenas se torna mais consciente de suas próprias ações e reações, mas também ganha as ferramentas para melhorar, adaptar e até mesmo transformar sua vida.

Agora, imagine aplicar esse conhecimento para quebrar seus próprios limites. Impressionante, né? Então, se liga que ainda tem muito mais por vir!

Nos próximos artigos, vou trazer um link entre isso tudo e o que é Ansiedade, neste contexto. Imperdível!

E, como sempre, estamos juntos!

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Espero que este artigo tenha sido útil e divertido. Até a próxima!

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