As AIs vão dominar o mundo?

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E aí, bugado! Já parou para pensar se as AIs vão dominar a humanidade? Pois é, nesse mundo cada vez mais tecnológico e cheio de conexões, essa pergunta anda circulando por aí e causando um belo rebuliço nas cabecinhas.

Entre um meme e outro, as inteligências artificiais avançam a passos largos, e a gente fica aqui pensando: será que um dia elas vão mandar em nós, ou pior, nos substituir? Vamos todos ter largar tudo que temos e nos submeter às máquinas? Seremos escravizados?

Bom, antes de surtar imaginando um exército de robôs controlando nossas vidas, que tal darmos uma olhada no que realmente está acontecendo e refletir um pouco sobre o assunto? Então, bora lá!

Qual a Novidade, Afinal?

Se você ainda acha que a inteligência artificial é coisa de filme de ficção científica, sinto informar, mas já estamos vivendo essa realidade há um tempinho. As AIs estão por aí, nos ajudando (ou atrapalhando) em várias áreas do dia a dia, e a novidade mesmo é o quanto elas estão evoluindo. Ficou curioso? Então, acompanhe!

Nos últimos meses, as novas versões do ChatGPT trouxeram à tona o assunto como nunca. Hoje, as AIs não só conseguem escrever textos, como também são capazes de gerar imagens incríveis a partir do zero (como quase todas as do Mente Bugada!).

A inteligência artificial já está em ação há um bom tempo, especialmente nas redes sociais, analisando seus gostos e preferências para te bombardear com anúncios “irresistíveis” e sugestões de amizade.

Então tudo é lindo e não há nenhum risco de a AI dominar a humanidade, é isso? Bom, então… O que você chama de dominar? Dependendo do que for, eu diria que as AIs já dominam a humanidade. Loucura? Fica comigo mais um pouquinho e tira suas conclusões.

Dominar em que sentido?

Primeiro, precisamos esclarecer o que significa “dominar”. A palavra tem vários significados, e nem todas são catastróficos ou apocalípticos. Convenhamos que robôs gigantes que pisoteiam prédios ainda estão muito distantes da realidade. Então, o que sobra?

A história está repleta de exemplos de dominação, muitas vezes de forma normalizada e glorificada. Por séculos, a humanidade conviveu com a escravidão e a posse de muitos escravos era considerado símbolo de status.

No entanto, o fato de que a dominação de um grupo sobre outro era considerada “normal” em algum momento da história não justifica a prática. A dominação, mesmo quando não é intencional, pode ter consequências negativas e duradouras.

O fato é que a dominação pode ser naturalizada, ou seja, aceita como parte da ordem natural das coisas. É muito importante lembrarmos que o que temos como normal hoje não necessariamente é o melhor para nós ou a única forma de ser.

Ok, mas o que isso tem a ver com AIs? Vamos lá:

O Domínio das AIs

Vamos encarar um fato: Talvez as AIs já estejam influenciando nossas decisões, hábitos e interações de maneira sutil, sem que percebamos. Será que isso já é uma forma de dominação?

Já considerou como as pequenas escolhas que faz online podem estar sendo influenciadas por forças invisíveis, guiadas por algoritmos e inteligência artificial?

Não é muita novidade o quanto as maiores empresas de tecnologia, sobretudo mídia sociais, fazem isso. Esse tema já foi abordado de diversas formas, até mesmo em documentários.

Mas, por mais que isso seja discutido, ainda se observa que pouca coisa muda. Sabemos que as redes criam bolhas, mas continuamos nelas (nas redes e nas bolhas). E quase ninguém cogita viver sem Instagram ou Twitter, por exemplo.

O que pode explicar o fato de sabermos que algumas coisas nos são prejudiciais e, mesmo assim, ficarmos agarrados a elas?

Qual a Sensação de Ser Dominado?

Pensamos muito sobre dominação como algo que sabemos que está acontecendo. Com a perda de controle e sensações necessariamente negativas.

Mas, a verdade é que ser dominado pode envolver algo muito mais sutil. Pode ter a ver com mexer com aquilo que acreditamos (crenças) e aquilo que defendemos (valores).

Consegue imaginar alguém que vive lendo fake news sem saber que são falsas? Pense em como cada notícia vai criando sentimentos nela e fazendo-a acreditar numa mentira a tal ponto que você não consegue convencê-la facilmente de que aquilo não é verdade.

A pessoa não está infeliz por acreditar nas fake news. Ela pode estar indignada, mas não é um desejo dela sair daquela mentira. Pelo contrário: ela passa a querer cada vez mais, defendendo com unhas e dentes a mentira.

Ela não vai concordar que está errada. Para ela, ela está certa – e cada vez mais a bolha vai contribuir para aumentar esses sentimentos e fazer com que ela seja sugada mais e mais.

Por que? Porque o que ela vê, que é recomendado pelas mídias, está em perfeito acordo com o que ela pensa – por mais bizarro que seja.

Considerando que o algoritmo por trás da criação dessa bolha é uma AI, será que é errado dizer que essa pessoa foi dominada pela AI?

Polarização

Pense no quanto isso ocorre. E pense que pode acontecer com você. Pode, não: já ocorre. Você já foi moldado e é constantemente moldado pelo que vê e ouve.

Você pode discordar. A outra pessoa, das fake news, também discordaria. Para ela, ela tem total autonomia do que faz e está totalmente associada à verdade. Quem está errado é você.

E é muito ruim conversar com gente bitolada nas fake news, não é? Por isso, as pessoas se afastam e as conversas entre as pessoas minguam.

Cada vez mais nos expomos a pontos de vista diferentes.

E os algoritmos continuam livres para fazer o trabalho deles.

Mas, as AIs são ferramentas criadas por nós, humanos. Isso tudo poderia ser desligado, então ainda estamos no comando.

Então, bem, talvez não seja o caso de AIs nos dominando sozinhas. Mas, quem o faz no lugar dela?

O Novo Olimpo da Tecnologia

Você já se perguntou quem realmente está por trás das informações que chegam até você? Quem define o que você vê, lê e, eventualmente, acredita?

Novos deuses surgiram na humanidade. As grandes empresas de tecnologia estão aí, escolhendo o que vemos. Escolhendo no que acreditamos. Escolhemos o que temos que ser.

Você precisa ter consciência de que também é afetado(a) pelo que acontece. É a única forma de, talvez, reduzir um pouco o efeito nocivo dessas tecnologias.

Já é notícia velha que o Facebook foi usado para alterar resultados de eleições nos Estados Unidos. Isso é a ponta do iceberg do quanto nós podemos ser influenciados. Do quanto você também pode ser.

De quem é o seu desejo?

Você sabia que só o fato de ver uma propaganda do mesmo produto várias vezes, mesmo que de relance, vai aumentar sua vontade de comprá-lo? Ainda que não cogitasse?

A publicidade sabe disso. Quando direcionados, anúncios fazem com que você deseje comprar o que não precisa. Quando direcionadas, mentiras e informações parciais podem fazer você acreditar em algo que não é real.

Por isso, a mudança de comportamento é causada nos nossos desejos. Não é que a gente vai fazer algo diferente contra nossa vontade. Nós vamos acabar querendo fazer algo diferente, sem nem perceber que essa vontade foi injetada em nós pelo que vimos e ouvimos.

Não podemos escolher o que desejamos. Mas, cada vez mais, grandes empresas estão tendo este poder. E elas vão querer fazer com que você queira que elas continuem bilionárias e ditando como as coisas devem ser.

É realmente sobre AIs?

Bem, a esta altura, você pode estar pensando que AIs realmente podem dominar o mundo através da injeção de ideias e pensamentos. Mas, bem, não é exatamente essa a conclusão mais real.

Porque, pense: o que está realmente errado? E o que você poderia fazer para se proteger? Pegar em armas e jogar bombas nos servidores? Será que é realmente esse o problema?

Penso que não. Já que falamos em armas, podemos fazer esta comparação. AIs são uma nova força, um novo poder. Como uma arma. Como uma bomba atômica.

Destruir as armas poderia evitar mortes. Isso é possível. Mas a arma, por si só, não é capaz de destruir ninguém. Por mais desarmamentista que você seja (estamos um tanto juntos nessa), vamos ter que concordar que uma arma sem estar na mão de alguém não representa muito risco.

Assim é com as AIs. Elas são ferramentas. Podem ser usadas muito positivamente, mas certamente têm um forte potencial de destruição.

Para resolver realmente a questão, no entanto, você precisa olhar mais pra cima. Pra quem, no caso, está segurando a arma.

Os Novos Deuses do Século XXI

E aí vem a verdadeira questão: quem são os novos deuses do século XXI? São as grandes empresas de tecnologia, as mesmas que controlam essas AIs poderosas. Elas estão por trás dos algoritmos que definem o que você vê, o que você consome e, em muitos aspectos, o que você pensa.

Essas empresas têm o poder de moldar sociedades, influenciar eleições, criar tendências e até mesmo determinar padrões de comportamento. E elas fazem isso utilizando a inteligência artificial como uma ferramenta. Uma ferramenta incrivelmente eficaz, mas ainda assim, apenas uma ferramenta.

O verdadeiro poder não está na AI em si, mas em quem a controla. Essas empresas têm uma influência sem precedentes na história humana. Elas têm acesso a uma quantidade inimaginável de dados e podem usá-los para direcionar suas estratégias de uma forma nunca antes vista.

E claro que isso tudo vai ser utilizado para a finalidade última: lucro. Mas, de onde sai o dinheiro? Bem: de um lado, das grandes empresas, que pagam por publicidade nas plataformas.

Mas o dinheiro também sai do seu bolso.

O Seu Tempo e Seu Dinheiro

Em um mundo onde tempo é dinheiro, as grandes empresas de tecnologia estão não apenas no negócio de vender produtos ou serviços, mas também no de vender a sua atenção.

A atenção que você dedica a um aplicativo, a um anúncio, ou a uma plataforma social, é o verdadeiro ouro deste século. E as AIs são as ferramentas perfeitas para capturar e manter essa atenção.

Essas empresas, armadas com AIs avançadas, criam algoritmos que nos mantêm engajados, nos fazendo rolar feeds infinitamente e clicar em anúncios que parecem ter sido feitos sob medida para nós.

E não é coincidência que, quanto mais tempo passamos online, mais somos bombardeados com produtos e serviços que, supostamente, precisamos.

A Sociedade do Consumo Frenético

Essa estratégia tem um objetivo claro: manter a sociedade num ritmo frenético de consumo.

A ideia é criar um ciclo constante onde consumir não é apenas uma atividade, mas um estilo de vida. E as AIs são perfeitas para alimentar esse ciclo.

Elas analisam nossos comportamentos, preferências e até mesmo nossas vulnerabilidades para nos vender mais e mais.

Esvaziando o Significado e Destruição da Atenção

Mas o que acontece quando nossa vida se torna uma série interminável de impulsos de consumo? Aos poucos, começamos a perder o sentido do que realmente importa.

As experiências genuínas, as relações humanas significativas, os momentos de reflexão e introspecção são substituídos por uma busca incessante pelo próximo produto, pela próxima novidade.

E o que realmente faz bem para você começa a soar bem… chato!

Atividades que pedem concentração, atenção e cuidado cada vez mais têm sido substituídas pela pressa. Pela correria. Pelo fazer mais e ter mais.

Compre mais! Seja mais! Aprenda mais! Viaje mais! E, não importa o que aconteça: role mais o feed!

Esse fenômeno tem um impacto devastador em nossa capacidade de atenção. Estamos cada vez mais incapazes de nos concentrar em uma tarefa por um período prolongado.

Nossos cérebros estão sendo treinados para ansiar por gratificação instantânea, o que nos deixa menos preparados para lidar com desafios que exigem pensamento profundo e foco prolongado.

Nenhuma novidade? Está cansado de saber disso? Então, o que você realmente faz para mudar isso em você mesmo e nas pessoas que ama?

O que Você Pode Fazer

Então, se já estamos sendo influenciados pelas AIs e grandes empresas de tecnologia, o que podemos fazer para garantir nossa autonomia e não cair nas armadilhas desses “novos deuses”?

Acredite, você não está totalmente impotente. É isso, também, que querem que você acredite. Aqui estão algumas dicas para manter o controle:

  1. Conscientização e Educação Midiática: Primeiro, é crucial estar ciente do impacto e da influência que as mídias digitais têm sobre nós. Isso envolve reconhecer como suas opiniões, crenças e desejos podem ser moldados pelo que consome online. Paralelamente, desenvolver habilidades de pensamento crítico e aprender a identificar fontes confiáveis de informação são fundamentais.
  2. Controle e Privacidade: Reduzir o tempo gasto nas redes sociais e diversificar as fontes de informação é um passo importante. Isso inclui seguir pessoas com diferentes pontos de vista para escapar das bolhas de eco e buscar informações fora das plataformas tradicionais. Além disso, proteger a privacidade dos dados pessoais é crucial.
  3. Participação Ativa e Autoconhecimento: Envolver-se em discussões sobre o uso ético da IA e a regulação das empresas de tecnologia é vital para promover mudanças positivas. Além disso, investir tempo em autoconhecimento ajuda a entender nossos próprios valores e desejos, tornando-nos menos suscetíveis à manipulação.

Tornando-se Humano do Século XXI

A tecnologia não vai parar. Cabe a você crescer junto com ela. E se tornar o humano do século XXI, capaz de lidar e ter voz e ação para navegar pelos desafios de nossos tempos.

Você está pronto para desafiar o status quo e recuperar o controle sobre as influências digitais em sua vida?

No contexto atual, onde somos constantemente bombardeados por estímulos digitais e influências das grandes empresas de tecnologia, o Debug Mental surge como uma solução perfeita para reencontrar o equilíbrio e a autonomia em nossas vidas.

Esse programa de autodesenvolvimento, oficial do Mente Bugada, é uma jornada de transformação pessoal que aborda diretamente os desafios discutidos anteriormente.

Autoconhecimento e Resiliência Digital

No Debug Mental, o foco inicial é no autoconhecimento. Este é o alicerce para lidar consigo mesmo, compreender suas emoções e fortalecer sua resiliência diante das influências externas.

Com ferramentas e técnicas específicas, você aprenderá a identificar quando suas opiniões ou desejos estão sendo moldados externamente, especialmente por AIs e algoritmos, e a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seus verdadeiros interesses.

Habilidades Sociais e Inteligência Emocional

A trilha do Debug Mental também se concentra no desenvolvimento de habilidades sociais e inteligência emocional. Essas competências são cruciais em um mundo onde as interações online muitas vezes superam as conexões humanas reais.

Através do aprendizado teórico combinado com exercícios práticos, você será capaz de fortalecer suas relações interpessoais e navegar com mais confiança e empatia no complexo tecido social de hoje.

Produtividade e Controle de Mídia

Além disso, o programa aborda a produtividade e a organização, fundamentais para uma vida profissional e financeira próspera. Em uma era onde nossa atenção é constantemente disputada, aprender a se organizar e manter o foco é mais importante do que nunca.

O Debug Mental oferece estratégias para gerenciar melhor o seu tempo, estabelecendo um equilíbrio saudável entre trabalho, lazer e desenvolvimento pessoal.

Comunidade de Apoio e Crescimento Contínuo

Um dos maiores benefícios do Debug Mental é a comunidade de indivíduos com objetivos semelhantes, onde você pode praticar suas habilidades recém-adquiridas em um ambiente seguro e acolhedor.

Esta comunidade proporciona suporte, insights valiosos e a oportunidade de crescer junto com outros que compartilham das mesmas aspirações.

Se você gostou da proposta, vai gostar ainda mais de saber que pode, apenas durante a Black Friday, fazer um teste gratuito e ainda ter um grande desconto! Que tal experimentar?

NÃO SIGA SOZINHO NO CAMINHO

Durante este mês – e por vagas limitadas, você pode agendar um encontro gratuitamente para conhecer o Debug Mental.

Se aparecer “ESGOTADO” ao clicar no botão, infelizmente já estamos sem vagas.

Se não, é só escolher um horário de sua preferência! Clique no botão abaixo para começar:

Início gratuito e sem compromisso, não se preocupe!

Juntos, podemos garantir que a inteligência artificial seja usada para melhorar nossas vidas, e não para nos controlar. E nós vamos conseguir.

Até a próxima! Estamos juntos!

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